Reivindicando um atendimento de qualidade no hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, semelhante ao que vinha sendo oferecido, onde os pacientes contavam com atendimento 24 horas, desde agosto de 2015, a população de Catanduvas, se organiza para uma manifestação com o objetivo de sensibilizar as autoridades judiciárias para que seja revista a decisão que resultou, de certa forma, na limitação dos atendimentos que vinham sendo oferecidos até o dia 13 de maio. A manifestação deverá ocorrer as 17h:30min. em frente ao fórum da Comarca de Catanduvas. Há exatamente 30 dias uma decisão da juíza da Comarca de Catanduvas determinou que o hospital do município, que vinha sendo administrado por uma empresa privada, fosse imediatamente reassumido pela Administração Municipal, sob pena de multa diária.
Até então o hospital, que era administrado pela empresa CL Serviços de Saúde Médica Hospitalar, contava com plantão 24 horas e o quadro técnico exigido pela Vigilância Sanitária, de 22 funcionários.
A partir da decisão, a população ficou desassistida por conta da falta de funcionários para que a entidade pudesse funcionar como deve. Várias tentativas junto ao Ministério Público, foram feitas por parte do Conselho Municipal de Saúde para solução, porém, segundo, o presidente do Conselho, Dilson Rizzi, sem êxito.
Para que o Município possa oferecer um atendimento conforme o que determina os órgãos competentes, como Vigilância Sanitária do Estado, teria que contratar uma equipe mínima necessária para desenvolver as atividades do hospital, porém, sem condições de arcar com a contratação de tal equipe, bem como de manter as despesas oriundas dos trabalhos desenvolvidos. A equipe mínima necessária para a manutenção do hospital bem como para a obtenção dos respectivos alvarás deveria contar com: 04 enfermeiros, 08 técnicos de enfermagem, 01 administrador hospitalar, 02 auxiliares administrativos, 01 farmaceutico, 01 médico e diretor clínico, 01 nutricionista, 02 auxiliares de copa e cozinha, 03 serventes, e plantões médicos. Com isso o índice gasto com a folha de pagamento ultrapassaria o máximo permitido, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No dia 09 de junho uma reunião com integrantes do Conselho Municipal de Saúde concluiu que após analise criteriosa das informações apresentadas nos documentos, o Munícipio de Catanduvas não possui condições suficientes de manter a gestão do hospital, por isso o Conselho sugere à Administração Municipal e à Secretaria de Saúde que sejam suspensos os atendimentos no hospital, sendo estendido os atendimentos em um ESF do Município, isso é , o ESF designado atenderia até as 22h00min. de segunda a sexta-feira. Os casos que ocorrerem após este horário, deverão ser encaminhados aos hospitais de referencia, sendo que os pacientes poderão ser levados pelo motorista de plantão ou diretamente pelos bombeiros.
Diante de todo esse impasse, a prefeita Gisa Giacomin, não encontrando uma solução para o problema, assinou um decreto datado em 10 de junho, suspendendo as atividades do Hospital Municipal Perpétuo Socorro.
Com informações de Neusa D’Avila.
Fonte: Rádio Catarinense
Até então o hospital, que era administrado pela empresa CL Serviços de Saúde Médica Hospitalar, contava com plantão 24 horas e o quadro técnico exigido pela Vigilância Sanitária, de 22 funcionários.
A partir da decisão, a população ficou desassistida por conta da falta de funcionários para que a entidade pudesse funcionar como deve. Várias tentativas junto ao Ministério Público, foram feitas por parte do Conselho Municipal de Saúde para solução, porém, segundo, o presidente do Conselho, Dilson Rizzi, sem êxito.
Para que o Município possa oferecer um atendimento conforme o que determina os órgãos competentes, como Vigilância Sanitária do Estado, teria que contratar uma equipe mínima necessária para desenvolver as atividades do hospital, porém, sem condições de arcar com a contratação de tal equipe, bem como de manter as despesas oriundas dos trabalhos desenvolvidos. A equipe mínima necessária para a manutenção do hospital bem como para a obtenção dos respectivos alvarás deveria contar com: 04 enfermeiros, 08 técnicos de enfermagem, 01 administrador hospitalar, 02 auxiliares administrativos, 01 farmaceutico, 01 médico e diretor clínico, 01 nutricionista, 02 auxiliares de copa e cozinha, 03 serventes, e plantões médicos. Com isso o índice gasto com a folha de pagamento ultrapassaria o máximo permitido, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No dia 09 de junho uma reunião com integrantes do Conselho Municipal de Saúde concluiu que após analise criteriosa das informações apresentadas nos documentos, o Munícipio de Catanduvas não possui condições suficientes de manter a gestão do hospital, por isso o Conselho sugere à Administração Municipal e à Secretaria de Saúde que sejam suspensos os atendimentos no hospital, sendo estendido os atendimentos em um ESF do Município, isso é , o ESF designado atenderia até as 22h00min. de segunda a sexta-feira. Os casos que ocorrerem após este horário, deverão ser encaminhados aos hospitais de referencia, sendo que os pacientes poderão ser levados pelo motorista de plantão ou diretamente pelos bombeiros.
Diante de todo esse impasse, a prefeita Gisa Giacomin, não encontrando uma solução para o problema, assinou um decreto datado em 10 de junho, suspendendo as atividades do Hospital Municipal Perpétuo Socorro.
Com informações de Neusa D’Avila.
Fonte: Rádio Catarinense