Mota já havia defendido a briga de galos em um discurso na tribuna da Assembleia Legislativa (Alesc) em março deste ano. O parlamentar afirma ainda que vai "fazer força para que os deputados federais entrem na mesma bandeira".
Polêmica em Santa Catarina
A rinha de galos foi proibida nacionalmente em 1998. O parlamento catarinense, no entanto, aprovou uma legislação permitindo a prática em abril de 2000. A lei 11.366/00 foi de autoria do então deputado Altair Guidi (PPS). Um ano depois, o então procurador-geral da União, Geraldo Brindeiro, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.
O caso chegou ao plenário do Supremo Tribunal Federal em junho de 2005. Ministro na época, Eros Grau foi o relator da ação e pediu a proibição das brigas de galo, decisão que foi seguida pela maioria dos colegas. Há 11 anos, portanto, as rinhas são proibidas em território catarinense.
A reportagem tentou contato com o deputado Manoel Mota e com o ex-deputado Altair Guidi para comentarem o assunto, mas nenhum deles retornou as ligações até a publicação deste texto. Procurada, a Polícia Militar disse que não iria comentar a opinião do deputado.
- Vamos continuar a fazer valer a lei com medidas preventivas e repressivas sempre que necessário - afirmou o tenente-coronel Alessandro Marques, responsável pela comunicação social da corporação.
Fonte: Rádio Catarinense