A sessão da Câmara de Vereadores de Joaçaba desta quarta-feira (20) foi muito tumultuada e polêmica. Isso porque, dois Projetos de Lei (PL) que solicitavam autorização aos vereadores para que a administração pudesse contrariar financiamentos de aproximadamente R$ 4 milhões (entre os dois projetos), foram votados na Casa perante a presença de um público de aproximadamente 15 pessoas.
O PL de financiamento junto ao BADESC para a pavimentação das ruas Luiz Zampieri, Zigmundo Wesoloski, Etori Pedrini, Frederico Meyer, Urbano Barcela e parte da rua Celso Brás De Carli no valor de R$ 1,5 milhões com juros de aproximadamente 19% ao ano foi aprovado por unanimidade dos nove vereadores.
Já o que solicitava autorização para um financiamento junto ao BRDE no valor de R$ 2,1 milhões com juro de 17,6% ao ano, para a continuidade das obras no Parque Municipal foi para a votação e surpreendentemente foi rejeitado por 7 a 2, inclusive com o voto do Líder do Governo, vereador Éber Bundchen (PDT) que se posicionou contrário a este financiamento.
“Não era nossa vontade que o ginásio Silveirão, o Tiro de Guerra e o Estádio Municipal Oscar Rodrigues Da Nova fosse abaixo ou demolido. Sempre fui defensor da realização de uma Audiência Pública com a participação da comunidade, para sabermos se essa também era a vontade da população, mas isso acabou não acontecendo. Sei que a obra será realizada e trará benefícios para a cidade de Joaçaba, mas não posso ir contra o posicionamento das minhas bases e principalmente contra a maioria da população, por isso votei contrário”, justificou Éber.
Já o vereador Elói Hoffelder (PR), um dos dois votos favoráveis ao projeto, junto com o vereador Luiz Vastres, disse que muitos integrantes da Casa foram influenciados pela pressão por parte da população.
“Quero deixar claro que votei com a minha consciência tranquila, sabendo que esta obra será construída, pois ela é a “menina dos olhos” da atual administração. Respeito o voto de todos e espero que o meu seja respeitado”, argumentou Hoffelder.
Luiz Vastres (PSD) usando da tribuna, salientou que a administração poderá não precisar deste financiamento, porque tem uma devolução de R$ 3 milhão a ser realizada por parte do Banco do Brasil.
“Se a administração não puder adquirir este recurso, outra cidade poderá assim fazer e nós vamos perder essa oportunidade”, disse ele.
O vereador Francisco Moreira Lopes (PMDB), ferrenho defensor do voto contrário ao financiamento, frisou que “o prefeito desde o final de 2013 falou que tinha o recurso para construir o Parque Municipal e agora vem nos solicitar para autorizarmos esse financiamento. Não consigo entender. Ele quer usar essa obra para fazer palanque político”, disse Chico.
Diante dessa rejeição por parte dos vereadores para que a administração possa contrair esse financiamento, as obras no Parque Municipal terão o ritmo mais lento e não deverão ser concluídas neste ano, segundo relatou o prefeito Rafael Laske nas entrevistas dadas nesta semana.
“Cerca de 70% dos trabalhos já foram concluídos. A pior parte de drenagem, de alvenaria foi feito e agora faltam detalhes para que esta importante obra seja finalizada”, resumiu o prefeito.
Os vereadores que votaram contra o financiamento para o Parque Municipal foram: Francisco Moreira Lopes, Vilmar Zilio e Ademir Righi, ambos do PMDB, Almir Pastori do PSDB, Éber Bundchen do PDT e Divair De Marco e Jucelino Ferraz, os dois do PP.
Os votos favoráveis foram dados pelos vereadores Elói Hoffelder do PR e Luiz Vastres do PSD.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
O PL de financiamento junto ao BADESC para a pavimentação das ruas Luiz Zampieri, Zigmundo Wesoloski, Etori Pedrini, Frederico Meyer, Urbano Barcela e parte da rua Celso Brás De Carli no valor de R$ 1,5 milhões com juros de aproximadamente 19% ao ano foi aprovado por unanimidade dos nove vereadores.
Já o que solicitava autorização para um financiamento junto ao BRDE no valor de R$ 2,1 milhões com juro de 17,6% ao ano, para a continuidade das obras no Parque Municipal foi para a votação e surpreendentemente foi rejeitado por 7 a 2, inclusive com o voto do Líder do Governo, vereador Éber Bundchen (PDT) que se posicionou contrário a este financiamento.
“Não era nossa vontade que o ginásio Silveirão, o Tiro de Guerra e o Estádio Municipal Oscar Rodrigues Da Nova fosse abaixo ou demolido. Sempre fui defensor da realização de uma Audiência Pública com a participação da comunidade, para sabermos se essa também era a vontade da população, mas isso acabou não acontecendo. Sei que a obra será realizada e trará benefícios para a cidade de Joaçaba, mas não posso ir contra o posicionamento das minhas bases e principalmente contra a maioria da população, por isso votei contrário”, justificou Éber.
Já o vereador Elói Hoffelder (PR), um dos dois votos favoráveis ao projeto, junto com o vereador Luiz Vastres, disse que muitos integrantes da Casa foram influenciados pela pressão por parte da população.
“Quero deixar claro que votei com a minha consciência tranquila, sabendo que esta obra será construída, pois ela é a “menina dos olhos” da atual administração. Respeito o voto de todos e espero que o meu seja respeitado”, argumentou Hoffelder.
Luiz Vastres (PSD) usando da tribuna, salientou que a administração poderá não precisar deste financiamento, porque tem uma devolução de R$ 3 milhão a ser realizada por parte do Banco do Brasil.
“Se a administração não puder adquirir este recurso, outra cidade poderá assim fazer e nós vamos perder essa oportunidade”, disse ele.
O vereador Francisco Moreira Lopes (PMDB), ferrenho defensor do voto contrário ao financiamento, frisou que “o prefeito desde o final de 2013 falou que tinha o recurso para construir o Parque Municipal e agora vem nos solicitar para autorizarmos esse financiamento. Não consigo entender. Ele quer usar essa obra para fazer palanque político”, disse Chico.
Diante dessa rejeição por parte dos vereadores para que a administração possa contrair esse financiamento, as obras no Parque Municipal terão o ritmo mais lento e não deverão ser concluídas neste ano, segundo relatou o prefeito Rafael Laske nas entrevistas dadas nesta semana.
“Cerca de 70% dos trabalhos já foram concluídos. A pior parte de drenagem, de alvenaria foi feito e agora faltam detalhes para que esta importante obra seja finalizada”, resumiu o prefeito.
Os vereadores que votaram contra o financiamento para o Parque Municipal foram: Francisco Moreira Lopes, Vilmar Zilio e Ademir Righi, ambos do PMDB, Almir Pastori do PSDB, Éber Bundchen do PDT e Divair De Marco e Jucelino Ferraz, os dois do PP.
Os votos favoráveis foram dados pelos vereadores Elói Hoffelder do PR e Luiz Vastres do PSD.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense