O vereador afirmou primeiramente que ao ser contrário ao projeto e retê-lo na Câmara, está pensando no futuro do Município, que diante da crise não pode contrair uma dívida com juros tão altos que terão que ser arcados inclusive pela população. Para ele, faltou planejamento por parte da administração. “Pedimos uma audiência pública para ouvir a opinião quanto a desmanchar o local antes de iniciar a construção, mas, não fomos ouvidos. Em momento algum os vereadores foram consultados. E agora veio em caráter de urgência para aprovar o financiamento da conclusão e não pode ser assim. Não é porque o município tem crédito que tem que se endividar”.
De acordo com o vereador, o financiamento terá carência para pagamento, no entanto, os juros começariam a valer desde já, prejudicando investimentos em outras áreas importantes, como, saúde e educação. “Em minha opinião, o mais coerente é não fazer o financiamento e ir investindo esse valor que será pago em juros no parque, fazendo um pouco por vez. Não importa se não será possível concluir de imediato, sendo inaugurado em outra administração. O importante é ir dando continuidade sem ficar endividado. Podem dizer que sou chato, mas, todos o os projetos que chegam procuro me informar e analisar em tudo que implica, e os juros são altos”. Afirmou.
Para Chico Lopes, se era necessário um projeto, este deveria ter sido encaminhado com antecedência para análise e não da forma como está sendo. “Não sou contrário ao parque e concordo que faltam espaços de lazer para a população, mas, como vereador não estou lá apenas para dizer amém. Temos que pensar em outras carências do município. Não tenho intenção política ao segurar o projeto, até porque as três vezes que me elegi, foram por siglas diferentes, o que mostra que não sou partidário. Estou pensando no futuro, numa dívida cujos juros, vão comprometer outros investimentos”. Concluiu o vereador, que disse ainda ter em mente fazer uma audiência pública mostrando no que deve implicar contrair esse financiamento.
Fonte: Redação Portal Éder Luiz.