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Casal flagrado fazendo sexo no Morro do Agudo diz que não sabia da câmera

O casal de jovens flagrado por câmeras fazendo sexo em Tangará, no Oeste catarinense, informou à Polícia Civil que foi ao Morro do Agudo para conhecer o local turístico. “Eles foram ouvidos informalmente. Disseram que não sabiam que estavam sendo filmados, que foram para conhecer e que acabaram fazendo [sexo]lá”, detalha o delegado Kleverson Willian Parmezan, que cuida do caso.

O fato ocorreu na quinta-feira (31). Os jovens foram filmados por uma câmera que transmite ao vivo pela internet imagens do Morro do Agudo, ponto conhecido pela prática de voo livre. Muitas pessoas ligaram para a Polícia Militar para alertar que as imagens do casal estavam sendo transmitidas. Policiais foram até o local, por volta das 11h30 da manhã, e flagraram o casal sem roupas e cobertos por um lençol.

Segundo o delegado, a adolescente de 15 anos e o rapaz de 21 moram juntos com permissão da mãe dela. “Eles moram juntos em uma casa próxima à casa do sogro da adolescente”, diz Parmezan.

Sogro apresentou documento

De acordo com o Conselho Tutelar de Tangará, a adolescente foi liberada depois que o sogro apresentou um documento se responsabilizando por ela. Isso porque o conselho não conseguiu contato com a mãe da jovem.

Conforme o Conselho Tutelar o jovem não estava com documentos da adolescente e por isso não poderia ser considerado responsável por ela. “Conversamos com a mãe e com a vó dela e foi tudo resolvido”, afirmou uma conselheira, que preferiu não informar mais detalhes sobre o atendimento.

Ato obsceno

A Delegacia de Tangará registrou o caso como crime de ato obsceno. “Não caracteriza estupro, pois o ato partiu dos dois, foi consentido e ela tem 15 anos completos. A princípio não era um lugar movimentado, ninguém viu, só pelo link da internet. Não foi nada muito grave”, afirma o delegado.

Se a garota tivesse 14 anos ou menos, a Polícia Civil registraria o crime como estupro de vulnerável. “Mesmo quando ‘consentido’ pelo menor. Claro que tem várias discussões, se moram juntos, mas pela legislação brasileira é considerado estupro de vulnerável”, explicou o delegado de Tangará.

Segundo ele, um procedimento deve ser instaurado para que os jovens sejam ouvidos. “É uma investigação mais simples. Um termo circunstanciado vai ser instaurado contra ele e para ela, como é menor, é um boletim de ocorrência circunstanciado. Vamos ouvi-los e encaminhar o caso para o fórum”.

Cenas foram vista ao vivo por internautas.

Fonte: G1 - SC