anta Catarina fechou o primeiro bimestre de 2016 com uma queda de 12,07% no valor das exportações em comparação com o mesmo período do ano passado. A retração é quase três vezes maior que a média brasileira, de 4,67%.
Na avaliação da presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Maria Teresa Bustamante, o resultado é reflexo do momento que vive o país. Apesar de cotado na casa dos R$ 3,6, o dólar não se tornou um aliado do exportador catarinense. Para a especialista, o sobe e desce na cotação dificulta a atuação das companhias no mercado externo:
- A alta do dólar não está seguindo uma curva que se sustenta ao longo do tempo. Ela é vinculada a questões políticas, e o mercado externo não trabalha com essa gangorra. Quando não há uma valorização contínua, é difícil fazer um planejamento. E se a moeda sobe e desce muito rápido, o resultado não é sentido nas exportações.
Além do mau começo, a perspectiva é de que o cenário continue ruim pelo menos até o fim do semestre, com grandes possibilidades de não haver melhora até 2017.
O setor portuário também sente diretamente o impacto. Diferentemente de outros momentos de crise, a reação está mais lenta.
- Em outras crises do dólar, depois de seis meses a indústria já respondia positivamente. Agora isso não aconteceu - diz o engenheiro e consultor do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, Marcelo Salles.
A boa notícia ficou por conta do crescimento da exportação de suínos, que avançou 12,78% no primeiro bimestre. Para o vice-presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton, para que se mantenha o ritmo de crescimento, é preciso resolver o impasse do milho:
- A expectativa é de que as coisas melhorem um pouco quando se noticiarem boas safras de grãos ou que haja importação de milho, para gerar oferta mais abundante.
Fonte: G1 - SC
Na avaliação da presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Maria Teresa Bustamante, o resultado é reflexo do momento que vive o país. Apesar de cotado na casa dos R$ 3,6, o dólar não se tornou um aliado do exportador catarinense. Para a especialista, o sobe e desce na cotação dificulta a atuação das companhias no mercado externo:
- A alta do dólar não está seguindo uma curva que se sustenta ao longo do tempo. Ela é vinculada a questões políticas, e o mercado externo não trabalha com essa gangorra. Quando não há uma valorização contínua, é difícil fazer um planejamento. E se a moeda sobe e desce muito rápido, o resultado não é sentido nas exportações.
Além do mau começo, a perspectiva é de que o cenário continue ruim pelo menos até o fim do semestre, com grandes possibilidades de não haver melhora até 2017.
O setor portuário também sente diretamente o impacto. Diferentemente de outros momentos de crise, a reação está mais lenta.
- Em outras crises do dólar, depois de seis meses a indústria já respondia positivamente. Agora isso não aconteceu - diz o engenheiro e consultor do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, Marcelo Salles.
A boa notícia ficou por conta do crescimento da exportação de suínos, que avançou 12,78% no primeiro bimestre. Para o vice-presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton, para que se mantenha o ritmo de crescimento, é preciso resolver o impasse do milho:
- A expectativa é de que as coisas melhorem um pouco quando se noticiarem boas safras de grãos ou que haja importação de milho, para gerar oferta mais abundante.
Fonte: G1 - SC