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Joaçaba: Comitê do Rio do Peixe apresenta ações na Câmara

O Rio do Peixe corta o Estado de Santa Catarina de norte a sul. Possui uma extensão de 299 km e suas águas passam por 27 municípios. A existência do rio está diretamente ligada à colonização e ao desenvolvimento da região. A tribuna da Câmara de Vereadores de Joaçaba recebeu, em sessão de quarta-feira (2), o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe.

Ricardo Marcelo de Menezes falou sobre as ações mais recentes da instituição. Menezes atendeu a convite feito pelo vereador Vilmar Zilio. Zilio, aliás, representa o Poder Legislativo junto ao Comitê.

Menezes apresentou um relatório das ações da entidade entre 2014 e 2015. O Comitê, segundo ele, atua para garantir a qualidade e quantidade da água presente junto a Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe. Também promove o debate de questões relacionadas aos recursos hídricos, bem como, eventos, palestras e oficinas. Todos os praticantes prestam um trabalho voluntário, com exceção de um consultor.

“Hoje, não sabemos precisar quanta água há disponível na Bacia do Rio do Peixe, composta por 27 municípios, porque nos faltam estudos mais complexos como, por exemplo, o Plano Estadual de Recursos Hídricos. Este dado é muito importante e estamos encaminhando as necessárias para chegar a esta informação”, disse Menezes. No momento, o foco é o levantamento de dados para o cadastro de usuários das águas do rio, ou seja, identificar quem retira água do rio, para qual finalidade e quanto.

 Renaturalização do Rio do Tigre

Menezes apresentou um projeto desenvolvido pelo Comitê que é a Renaturalização do Rio do Tigre, um afluente do Rio do Peixe que está na área central de Joaçaba. O estudo revela dados sobre fauna, flora, solo e água e apontou 13 pontos que precisam de intervenção, mas que, segundo ele, dependem de recursos que precisam ser viabilizados pelo poder público. Segundo ele, deste total, apenas quatro ações foram implementadas até o momento.

A iniciativa ousada prevê uma revitalização de toda a extensão por onde passa o rio, despoluindo as águas, preservando e aproveitando as margens para atividades de lazer. “Isso traria uma nova condição no que se refere à qualidade de vida para Joaçaba. Precisamos que as autoridades abracem esta causa e busquem recursos”, disse Menezes.

Fonte: Adriana Panizzi/ AScom Câmara de Vereadores Joaçaba