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Dia da Mulher reúne alunos e servidores do IFC de Luzerna para reflexões sobre a data

Ação foi realizada durante o intervalo das aulas desta terça-feira,08.
O Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Luzerna realizou, na manhã desta terça-feira (8), uma ação com alunos e servidores acerca das implicações referentes ao Dia Internacional da Mulher. A atividade, que a princípio estava direcionada para alunos dos cursos de Ensino Médio Integrado (EMI), acabou por reunir estudantes da graduação e demais colegas que passavam pelos corredores do Bloco A.

A abertura foi feita pela coordenadora de Ensino do campus, professora Jane Carla Burin, que apresentou um Mural Interativo e convidou os alunos a participarem do mesmo no decorrer da semana. Em seguida a professora de História, Isabel Cristina Hentz, falou aos presentes sobre aspectos relevantes e que devem ser levados em consideração na data voltada às mulheres. Teve também um momento cultural com a professora de Matemática, Ranúzy Borges Neves, que interpretou uma música ao som do violão. Por fim, o professor Antônio Cavalcante de Almeida, de Sociologia, abordou um projeto cultural que será desenvolvido.

Para a professora Isabel, apesar de a atividade ter sido simples, foi carregada de significados. “Nesta época do Dia da Mulher vemos muitas propagandas com promoções e incentivo às compras, além das pessoas dando flores e bombons quando, na verdade, o Dia Internacional da Mulher é mais um dia de reflexão e lutas”, comenta.

“É uma data para refletirmos sobre as desigualdades que ainda existem, sobre aquilo que já foi conquistado mas, principalmente, aquilo que ainda temos para conquistar. Sabemos que as mulheres sofrem infinitamente mais com violência doméstica e sexual, desigualdade salarial, dupla jornada de trabalho”, diz Isabel. “É uma luta constante. Em um ambiente escolar, a data serve para refletirmos ainda mais, não dá pra deixar passar em branco. Faz parte da formação dessa nova geração.”

Segundo a professora de História, as desigualdades e preconceitos estão se tornando mais visíveis na sociedade, muito em função da internet. “Um exemplo são os blogs feministas que comentam sobre isto. Em comparação às gerações anteriores, há mais possibilidades de termos acesso às discussões. Mas não significa que todos os jovens estejam abertos a esta discussão, e é aí que entra o papel da escola, seja em relação a gênero, religião, classe, raça, etnia, enfim”, salienta Isabel.

Fonte: Wagner Lenhardt/Ascom IFC