Santa Catarina ainda sofre com baixos estoques e falta de diversas vacinas devido a problemas de repasse do Ministério de Saúde. Atualmente, são cinco tipos de vacinas que não são recebidas pelo menos desde janeiro: DTP, Hepatite A e B, dupla adulto e dTpa. Um dos casos mais preocupantes é o da vacina contra Hepatite B, que o Estado deveria receber 80 mil doses mensais, porém não recebe há três meses.
- Estamos com uma quantidade bem significativa de vacinas que estão em falta. Nossa orientação é que municípios façam registro das pessoas para que assim que seja normalizado entrem em contato - explica a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), Vanessa Vieira da Silva.
Ela explica que o problema de desabastecimento é nacional e que os casos mais graves em SC são de Hepatite B e dupla adulto, que não podem ser substituídas por nenhuma outra vacina. Além disso, a tetraviral e contra raiva estão com pouco estoque, já que a quantidade recebida não atende a demanda mensal.
Vanessa afirma que a expectativa é que recebam remessas de Hepatite B, Dupla Adulto, Hepatite A e dTpa em março, já que passam por desembaraço alfandegário, segundo o Ministério da Saúde.
Em nota encaminhada à Dive-SC no final de dezembro, o Ministério da Saúde justificou os problemas nas remessas. A DTP não houve distribuição devido à indisponibilidade nos mercados nacional e mundial. A vacina contra raiva não foi enviada devido ao estoque reduzido ocasionado pelo atraso na entrega pelo Instituto Butantan, totalizando cerca de 500 mil doses. As doses de Hepatite A, dupla adulto, dTpa aguardam processo de desembaraço alfandegário. Já a hepatite B não "houve envio devido à indisponibilidade de estoque ocasionada pelo atraso na entrega pelo Instituto Butantan, desde o mês de agosto/2015, totalizando cerca de 17 milhões de doses". Neste mês, a pasta ainda não justificou os problemas nas remessas, segundo a Dive-SC. A reportagem do Diário Catarinense procurou a assessoria do Ministério da Saúde na sexta-feira, porém não obteve resposta até o fechamento da matéria.
Tetraviral: protege a criança de quatro doenças: sarampo, rubéola, caxumba e varicela. Receberam 9 mil doses em janeiro (remessa padrão), porém como não recebiam desde dezembro havia fila de espera e não atendeu a demanda.
Contra raiva: recebem entre 15 a 20% da cota desde agosto do ano passado. O normal era receber 2 mil doses por mês. Estão com apenas 100 doses em estoque.
Em falta
DTP: vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP) protege a criança contra três doenças graves: difteria, tétano e coqueluche. Está sendo substituída pela pentavalente. Também está em falta a DTP acelular.
Hepatite A (CRIE e rotina pediátrica): A da rotina pediátrica não recebem desde dezembro. A remessa padrão é de 9 mil doses por mês. A CRIE não veio em janeiro.
Dupla adulto dT: para difteria e tétano. Em dezembro, a remessa veio pela metade e Santa Catarina recebeu apenas 30 mil doses. Em janeiro não recebeu.
Hepatite B: O Estado deveria receber 80 mil doses mensalmente, mas não recebe há três meses.
dTpa: gestantes devem tomar uma dose a partir da 27ª semana de gestação. É contra difteria, tétano e coqueluche.
Fonte: Rádio Tropical FM
Fonte: Diário Catarinense
- Estamos com uma quantidade bem significativa de vacinas que estão em falta. Nossa orientação é que municípios façam registro das pessoas para que assim que seja normalizado entrem em contato - explica a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), Vanessa Vieira da Silva.
Ela explica que o problema de desabastecimento é nacional e que os casos mais graves em SC são de Hepatite B e dupla adulto, que não podem ser substituídas por nenhuma outra vacina. Além disso, a tetraviral e contra raiva estão com pouco estoque, já que a quantidade recebida não atende a demanda mensal.
Vanessa afirma que a expectativa é que recebam remessas de Hepatite B, Dupla Adulto, Hepatite A e dTpa em março, já que passam por desembaraço alfandegário, segundo o Ministério da Saúde.
Em nota encaminhada à Dive-SC no final de dezembro, o Ministério da Saúde justificou os problemas nas remessas. A DTP não houve distribuição devido à indisponibilidade nos mercados nacional e mundial. A vacina contra raiva não foi enviada devido ao estoque reduzido ocasionado pelo atraso na entrega pelo Instituto Butantan, totalizando cerca de 500 mil doses. As doses de Hepatite A, dupla adulto, dTpa aguardam processo de desembaraço alfandegário. Já a hepatite B não "houve envio devido à indisponibilidade de estoque ocasionada pelo atraso na entrega pelo Instituto Butantan, desde o mês de agosto/2015, totalizando cerca de 17 milhões de doses". Neste mês, a pasta ainda não justificou os problemas nas remessas, segundo a Dive-SC. A reportagem do Diário Catarinense procurou a assessoria do Ministério da Saúde na sexta-feira, porém não obteve resposta até o fechamento da matéria.
Tetraviral: protege a criança de quatro doenças: sarampo, rubéola, caxumba e varicela. Receberam 9 mil doses em janeiro (remessa padrão), porém como não recebiam desde dezembro havia fila de espera e não atendeu a demanda.
Contra raiva: recebem entre 15 a 20% da cota desde agosto do ano passado. O normal era receber 2 mil doses por mês. Estão com apenas 100 doses em estoque.
Em falta
DTP: vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP) protege a criança contra três doenças graves: difteria, tétano e coqueluche. Está sendo substituída pela pentavalente. Também está em falta a DTP acelular.
Hepatite A (CRIE e rotina pediátrica): A da rotina pediátrica não recebem desde dezembro. A remessa padrão é de 9 mil doses por mês. A CRIE não veio em janeiro.
Dupla adulto dT: para difteria e tétano. Em dezembro, a remessa veio pela metade e Santa Catarina recebeu apenas 30 mil doses. Em janeiro não recebeu.
Hepatite B: O Estado deveria receber 80 mil doses mensalmente, mas não recebe há três meses.
dTpa: gestantes devem tomar uma dose a partir da 27ª semana de gestação. É contra difteria, tétano e coqueluche.
Fonte: Rádio Tropical FM
Fonte: Diário Catarinense