Sem oportunidades na infância e adolescência, uma babá de Santa Catarina está aprendendo a ler e escrever aos 54 anos. A professora é Aline Vicenzi, de apenas 7 anos.
Tudo começou com o caderno que Celanira da Silva encontrou em um lixo na rua, em São Miguel do Oeste. Curiosa por saber o que estava escrito nele, resolveu ir atrás do tempo perdido e aprender a ler. "A Aline perguntou se eu não queria que ela desse aula para mim. Eu disse que eu queira", conta.
De segunda a sexta-feira antes de começar o serviço da casa, Celanira já tem compromisso marcado. As aulas duram meia hora e acontecem no quarto da Aline todas as manhãs.
A menina conta que antes pedia ajuda para fazer as tarefas da escola para a babá, e "ela falava não Aline, eu não sei ler, não sei escrever. Então aquele dia que ela trouxe o caderno me deu uma vontade de ensiná-la a ler", diz a pequena professora.
O alfabeto já não é mais algo estranho para Celanira. "Quero tanto ler a Bíblia e depois fazer a carteira de motorista", afirma a babá.
A iniciativa de ensinar a Celanira veio da própria Aline, mas a mãe Toméa Vicenzi dá um suporte quando a filha tem alguma dúvida. "Como eu sou professora, a Aline se espelha em mim".
Quando crescer, a menina já tem ideia do que vai fazer. "Eu penso que eu vou ser professora. E vou ter mais alunos, não só uma", finaliza.
Fonte: Rádio Tropical FM
Tudo começou com o caderno que Celanira da Silva encontrou em um lixo na rua, em São Miguel do Oeste. Curiosa por saber o que estava escrito nele, resolveu ir atrás do tempo perdido e aprender a ler. "A Aline perguntou se eu não queria que ela desse aula para mim. Eu disse que eu queira", conta.
De segunda a sexta-feira antes de começar o serviço da casa, Celanira já tem compromisso marcado. As aulas duram meia hora e acontecem no quarto da Aline todas as manhãs.
A menina conta que antes pedia ajuda para fazer as tarefas da escola para a babá, e "ela falava não Aline, eu não sei ler, não sei escrever. Então aquele dia que ela trouxe o caderno me deu uma vontade de ensiná-la a ler", diz a pequena professora.
O alfabeto já não é mais algo estranho para Celanira. "Quero tanto ler a Bíblia e depois fazer a carteira de motorista", afirma a babá.
A iniciativa de ensinar a Celanira veio da própria Aline, mas a mãe Toméa Vicenzi dá um suporte quando a filha tem alguma dúvida. "Como eu sou professora, a Aline se espelha em mim".
Quando crescer, a menina já tem ideia do que vai fazer. "Eu penso que eu vou ser professora. E vou ter mais alunos, não só uma", finaliza.
Fonte: Rádio Tropical FM