O excesso de chuva e o inverno com temperaturas mais altas do que o normal não, ajudaram no desenvolvimento da uva nas vinícolas de altitude de Santa Catarina.
De acordo com a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavits), este ano o estado vai colher 30% a menos que o ano passado.
Além de queda na qualidade da fruta, a produtividade dos parreirais despencou.
Em Água Doce a Vinivola Villagio Grando, já chegou a colher 180 toneladas de uva. Neste ano, colheu apenas 16 toneladas.
Para o engenheiro agrônomo Edgar Favarin, foi uma safra "decepcionante".
Ele diz que a geada tardia, em setembro, levou praticamente 60% da produção de uvas. A Chuva também prejudicou, pois, a média de 1600 milímetros por ano aumentou para mais de 2.500 milímetros.
O que ameniza as perdas no campo, por ora, é o câmbio. Com o dólar alto, as vendas de vinhos nacionais estão aumentando.
O diretor comercial da vinícola Villagio Grando, Guilherme Grando destacou que não são lançados vinhos brancos com menos de um ano ou dois e tintos com menos de quatro anos.
Por este motivo o estoque ainda está normal, aproveitando o cenário positivo para o vinho nacional. Segundo ele, a safra ruim vai se refletir mais daqui a três ou quatro anos.
Como o preço do dólar, assim como o clima, pode mudar a qualquer hora, o setor cobra mudanças na tributação em busca de dias mais estáveis e de maior competitividade.
Segundo Grando o que se busca não é um mercado que se valorize pela falta do importado, mas sim que se valorize por uma tributação justa, além de se equiparar a produção nacional com a lá de fora.
Fonte: Rádio Tropical FM
De acordo com a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavits), este ano o estado vai colher 30% a menos que o ano passado.
Além de queda na qualidade da fruta, a produtividade dos parreirais despencou.
Em Água Doce a Vinivola Villagio Grando, já chegou a colher 180 toneladas de uva. Neste ano, colheu apenas 16 toneladas.
Para o engenheiro agrônomo Edgar Favarin, foi uma safra "decepcionante".
Ele diz que a geada tardia, em setembro, levou praticamente 60% da produção de uvas. A Chuva também prejudicou, pois, a média de 1600 milímetros por ano aumentou para mais de 2.500 milímetros.
O que ameniza as perdas no campo, por ora, é o câmbio. Com o dólar alto, as vendas de vinhos nacionais estão aumentando.
O diretor comercial da vinícola Villagio Grando, Guilherme Grando destacou que não são lançados vinhos brancos com menos de um ano ou dois e tintos com menos de quatro anos.
Por este motivo o estoque ainda está normal, aproveitando o cenário positivo para o vinho nacional. Segundo ele, a safra ruim vai se refletir mais daqui a três ou quatro anos.
Como o preço do dólar, assim como o clima, pode mudar a qualquer hora, o setor cobra mudanças na tributação em busca de dias mais estáveis e de maior competitividade.
Segundo Grando o que se busca não é um mercado que se valorize pela falta do importado, mas sim que se valorize por uma tributação justa, além de se equiparar a produção nacional com a lá de fora.
Fonte: Rádio Tropical FM