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Material Escolar: Fique atento ao preço e às possíveis práticas abusivas

No início de ano a tradicional lista de material escolar é uma preocupação dos pais.  E na tentativa de economizar vale ficar atento aos preços dos itens solicitados pelas escolas. De acordo com  pesquisa feita Pelo PROCON/SC para o ano de 2016, alguns itens chegam a mais de 500% de diferença no preço.

Na pesquisa constatou-se uma variedade de marcas de cada item. Assim, optou-se pela divulgação do menor valor encontrado em cada item em seus respectivos estabelecimentos. Porém, mesmo com a coleta dos menores preços de cada item, pode-se averiguar uma grande variação percentual, que chega ser superior a 200% nos produtos. Essa variação pode ser observada no “apontador com depósito”, com variação de 564,44%, onde o menor preço encontrado de R$ 0,45 e o maior de R$ 2,99.

Outro item de destaque na variação é a “tesoura sem ponta”,  com 343,33,00%, que pode ser encontrado em um estabelecimento    com o preço de R$ 0,90 e em outro com o preço de R$ 3,99. Sendo os produtos de marcas diferentes, porém de qualidades similares.

Foram coletados os preços de (40) itens, em (06) estabelecimentos comerciais da Grande Florianópolis, município sede do Órgão Estadual, no entanto, vale a dica para que os pais procurem pelo melhor preço também em suas cidades.

Práticas abusivas

Além da Pesquisa de Preço é importante que os pais verifiquem os materiais de uso coletivo que não podem ser exigidos do aluno. A lei 12.886/2013, proíbe a exigência dos itens  como materiais de escritório ou de limpeza. Segundo a norma, a exigência é abusiva e os produtos devem ser de responsabilidade das escolas.
A lei veta a exigência de itens como papel ofício em grandes quantidades, papel higiênico, álcool, flanela e outros produtos administrativos, de consumo, de limpeza e higiene pessoal. As listas de material escolar incluem fita adesiva, cartolina, estêncil, grampeador e grampos, papel para impressora, talheres e copos descartáveis e esponja para louça, entre outros itens que não sejam utilizados exclusivamente pelo aluno.

As escolas também não podem indicar marcas de produtos e nem estabelecimentos específicos para a compra.

Outras dicas

Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Uma dica é evitar a compra de materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados;

– Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los.

– Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos;

– Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas  adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Caso os pais percebam irregularidades devem procurar a escola para questionar o por que do pedido. Caso não haja entendimento, o ideal é informar o Procon. Em Joaçaba o telefone é 49 – 3521-3969 e em Herval d’ Oeste é 49 – 3554 0992.

Com informações Procon SC

Fonte: Portal Éder Luiz.