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Joaçaba: Dor e comoção na despedida do professor Raylander

Homenagem do Colégio Marista Frei Rogério onde Raylander trabalhou por 29 anos.
24/01/2016 - O Ginásio de  esportes do Colégio Marista Frei Rogério foi o local escolhido para a despedida do Professor Raylander Alves Righi de 51 anos, que morreu neste sábado 23, durante um passeio de bicicleta em Joaçaba. E não poderia ser diferente, uma vez que, era ali na quadra, que “Magrão” como era carinhosamente conhecido, gostava de estar e onde ao longo dos anos consolidou sua carreira profissional.
A movimentação no local foi intensa desde a madrugada e pela manhã, cada vez mais colegas de profissão, amigos, alunos, ex-alunos, atletas e admiradores de Raylander chegavam ao local para de despedir e prestar sua solidariedade à família. E em meio a fataliade, o sentimento não podia ser outro: inconformidade, pela partida prematura, de quem tinha tanto à viver e à fazer, como pai, amigo e profissional.
Muitas pessoas vieram prestar solidariedade à família.
Muitas pessoas vieram prestar solidariedade à família.
Entre as pessoas que fizeram questão de dar seu adeus ao professor, estava Senhor Nelson Silva, que há 24 anos trabalha no Colégio Marista Frei Rogério como guarda e não conteve as lágrimas ao falar do professor.  “Essa camisa do Handebol que estou vestido hoje, ganhei do Raylander no último Jasc. Lembro que quando me entregou ele disse: Senhor Nelson, não esqueci do senhor, tá aqui a sua”. Relembrou emocionado.

Vestindo a camisa que foi presente de Raylander, Sr. Nelson se emocionou ao lembrar do colega de trabalho.
Com seu trabalho como professor, Raylander  participou da formação de muitos profissionais de educação física da região e na Associação Desportiva e Cultural – ADRECHA, que nos últimos anos deu nova cara ao Handebol no município,  ofereceu oportunidades à vários atletas. Entre eles, Vinicius Dino, armador do time que disputou o Jasc em dezembro do ano passado e que há cinco anos participa da associação. “Ele era um pai pra nossa equipe, pensava muito no grupo. Sua luta pelo Handebol vai ser sempre lembrada”, comentou o atleta.

Quadro com fotos relembrando a tragetória de Raylander
Apaixonado pelo Handebol, quem conheceu Raylander,  como é o caso do presidente da ADRECHA,  Osvaldino Pozzebom , não tem dúvida da perda irreparável  não só para a associação, como para esporte como um todo. “Professor, amigo, entusiasta do esporte, ele era o motor que movia grande parte do nosso trabalho. Vai ser difícil continuar sem ele, mas em nome desse sonho ao qual ele tanto se dedicou, seguiremos em frente” afirmou o presidente da ADRECHA.
O Velório de Raylander, aconteceu até as 17:00h, no Ginasio de Esportes do Colégio Marista Frei Rogério, depois uma missa foi celebrada e em seguida houve o enterro no cemitério Frei Edgar de Joaçaba.
Fonte:  Redação Portal Éder Luiz.