Os empreendedores do projeto de desenvolvimento do turismo rural - Caminho das Videiras e as artesãs da Associação Videira das Artes, ambos executados pela Prefeitura de Videira e pelo SEBRAE/SC, participaram na última semana, de uma viagem técnica para a Colônia de Witmarsum, no interior do Paraná, que há dez anos trabalha uma rota turística especial, envolvendo as propriedades rurais. "O objetivo da viagem foi plenamente alcançado e os parceiros puderam conferir na prática como funciona o turismo rural. Receberam orientações, visitaram propriedades, debateram com os empreendedores locais e tiveram bons exemplos do que pode ser implantado nesta área", explicou o diretor de Turismo de Videira – Yuri Hentz, que acompanhou o grupo durante a viagem, juntamente com a consultora do SEBRAE - Neusa Oliveira.
Em Witmarsum, o grupo videirense conheceu vários estabelecimentos que serviam comida típica alemã, tanto restaurantes, quanto cafés coloniais, visitaram pousadas rurais, casas de artesanato, propriedades agrícolas leiteiras e de cultivo de flores, frutas e verduras orgânicas. Além disso, fizeram degustação de cerveja artesanal, geleias orgânicas e queijos finos, tudo produzido pelos moradores da localidade. Em cada visita, era realizada uma conversa com os proprietários, que contavam suas experiências, perspectivas e dicas.
Pedro Paulo Piroli é proprietário da Cabanha Piroli, um dos parceiros do projeto Caminhos da Videira. Há alguns meses recebe orientações e assessoramento do SEBRAE e participou da viagem técnica. “Com certeza, essa visita foi muito produtiva para todos do projeto. O contato com outros produtores rurais que já trabalham com o turismo foi fundamental para vermos como funciona e o que poderemos colocar no nosso roteiro. Foi possível abrir a cabeça e ter novas ideias para o nosso empreendimento, enquanto estabelecimento turístico também”, relatou.
O Turismo na Colônia de Witmarsum
A ideia de trabalhar com o turismo rural, surgiu há cerca de dez anos, quando os moradores locais perceberam uma queda na rentabilidade da atividade agrícola. “Notamos que era hora de inovar e buscar uma alternativa que agregasse valor às atividades já desenvolvidas na colônia. Então, foi montada uma associação que buscou aperfeiçoamento na área do turismo”, explicou o guia local – Ricardo Philippsen. Ele contou ainda que o começo foi bastante complicado, pois foi preciso investir na infraestrutura local e capacitar os empreendedores. Hoje em dia, a localidade tem destaque e recebe um grande fluxo de turistas.
Outro grande diferencial, é que, influenciados pela ideia da associação, os participantes não se enxergam como concorrentes e sim como parceiros. “Existe a consciência de que assim todos podem progredir juntos. Aqui na Confeitaria Kliewer nós trabalhamos só com café, porque outros estabelecimentos fazem almoço e há uma conversação entre nós proprietários, para que cada um tenha seu espaço e possa crescer", exemplifica Hans Kliewer, proprietário da Confeitaria. Ao contar a sua experiência com o turismo, ele relata que o charme de Wirtmarsum é manter a identidade familiar, focando no bom atendimento ao cliente. “Tratamos todos como amigos, procuramos mostrar calor humano, coisa que não se encontra mais por aí. Nós queríamos modernizar a confeitaria, mas o cliente diz que a nossa singularidade está justamente em mantermos as raízes. E a minha dica é que vocês tenham esse cuidado ao trabalhar o turismo", complementou Kliewer.
Na rota criada em Wirtmarsum não existe nenhum envolvimento ou qualquer tipo de apoio do poder público. “Essa é a grande diferença entre o Projeto Caminho das Videiras e o existente na colônia. Eles montaram uma associação para ter recursos financeiros para dar os encaminhamentos necessários no projeto. Aqui em Videira, foi o contrário: a Prefeitura e o SEBRAE se uniram aos parceiros para desenvolver o roteiro rural, visando uma renda extra para eles”, explicou Hentz.
De acordo com o secretário de Turismo e Cultura – Clemir Schmitt, a expectativa é que no próximo ano o projeto já esteja em pleno funcionamento. “Esperamos que ainda no primeiro semestre os parceiros já estejam preparados para receber os turistas. A partir daí, começaremos o trabalho de divulgação da nova rota junto as agências de viagens, buscando atrair turistas de todo o país”.
Fotos: Josiane Ugolini
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Videira
Em Witmarsum, o grupo videirense conheceu vários estabelecimentos que serviam comida típica alemã, tanto restaurantes, quanto cafés coloniais, visitaram pousadas rurais, casas de artesanato, propriedades agrícolas leiteiras e de cultivo de flores, frutas e verduras orgânicas. Além disso, fizeram degustação de cerveja artesanal, geleias orgânicas e queijos finos, tudo produzido pelos moradores da localidade. Em cada visita, era realizada uma conversa com os proprietários, que contavam suas experiências, perspectivas e dicas.
Pedro Paulo Piroli é proprietário da Cabanha Piroli, um dos parceiros do projeto Caminhos da Videira. Há alguns meses recebe orientações e assessoramento do SEBRAE e participou da viagem técnica. “Com certeza, essa visita foi muito produtiva para todos do projeto. O contato com outros produtores rurais que já trabalham com o turismo foi fundamental para vermos como funciona e o que poderemos colocar no nosso roteiro. Foi possível abrir a cabeça e ter novas ideias para o nosso empreendimento, enquanto estabelecimento turístico também”, relatou.
O Turismo na Colônia de Witmarsum
A ideia de trabalhar com o turismo rural, surgiu há cerca de dez anos, quando os moradores locais perceberam uma queda na rentabilidade da atividade agrícola. “Notamos que era hora de inovar e buscar uma alternativa que agregasse valor às atividades já desenvolvidas na colônia. Então, foi montada uma associação que buscou aperfeiçoamento na área do turismo”, explicou o guia local – Ricardo Philippsen. Ele contou ainda que o começo foi bastante complicado, pois foi preciso investir na infraestrutura local e capacitar os empreendedores. Hoje em dia, a localidade tem destaque e recebe um grande fluxo de turistas.
Outro grande diferencial, é que, influenciados pela ideia da associação, os participantes não se enxergam como concorrentes e sim como parceiros. “Existe a consciência de que assim todos podem progredir juntos. Aqui na Confeitaria Kliewer nós trabalhamos só com café, porque outros estabelecimentos fazem almoço e há uma conversação entre nós proprietários, para que cada um tenha seu espaço e possa crescer", exemplifica Hans Kliewer, proprietário da Confeitaria. Ao contar a sua experiência com o turismo, ele relata que o charme de Wirtmarsum é manter a identidade familiar, focando no bom atendimento ao cliente. “Tratamos todos como amigos, procuramos mostrar calor humano, coisa que não se encontra mais por aí. Nós queríamos modernizar a confeitaria, mas o cliente diz que a nossa singularidade está justamente em mantermos as raízes. E a minha dica é que vocês tenham esse cuidado ao trabalhar o turismo", complementou Kliewer.
Na rota criada em Wirtmarsum não existe nenhum envolvimento ou qualquer tipo de apoio do poder público. “Essa é a grande diferença entre o Projeto Caminho das Videiras e o existente na colônia. Eles montaram uma associação para ter recursos financeiros para dar os encaminhamentos necessários no projeto. Aqui em Videira, foi o contrário: a Prefeitura e o SEBRAE se uniram aos parceiros para desenvolver o roteiro rural, visando uma renda extra para eles”, explicou Hentz.
De acordo com o secretário de Turismo e Cultura – Clemir Schmitt, a expectativa é que no próximo ano o projeto já esteja em pleno funcionamento. “Esperamos que ainda no primeiro semestre os parceiros já estejam preparados para receber os turistas. A partir daí, começaremos o trabalho de divulgação da nova rota junto as agências de viagens, buscando atrair turistas de todo o país”.
Fotos: Josiane Ugolini
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Videira