Durante a última segunda-feira (20), o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Videira (Aciav), Vilson Giazzoni, participou do III Seminário Internacional de Educação, evento promovido pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) em Florianópolis.
O seminário faz parte de um programa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), denominado Movimento a Indústria pela Educação, que tinha como foco debater educação, inovação e desenvolvimento econômico.
Na abertura do evento, o professor da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Castello Branco, abordou como será o mundo em 2030 em relação à economia e à educação. Rodrigo Pimentel, do Google for Education, falou sobre inovação e educação do futuro.
Ao longo do dia, os participantes conheceram histórias bem-sucedidas em educação de países como China (Xangai), que lidera avaliação internacional de desempenho dos estudantes e Estados Unidos (Boston), que aborda as inovações recentes no Vale do Silício. Especialistas da Finlândia, que conduzem a capacitação de professores das entidades da Fiesc, também participaram do evento.
Para o presidente da Aciav, o evento foi muito revelador, posicionando o sistema de educação utilizado no Brasil frente aos sistemas de ensino de outros países. "De maneira geral podemos afirmar que o governo brasileiro investe muito pouco do seu orçamento em educação, sendo 6,1% do PIB de 1,73 trilhões de dólares em 2014, comparado com outros países vizinhos. A média mundial é de 6,6% do PIB. A produtividade do trabalho de um país é diretamente afetada pela quantidade e qualidade da educação", destaca Giazzoni.
Ainda de acordo com ele, com a crise política que estamos passando, a situação dos gastos como educação pode ser prejudicado para os próximos três anos. "Os desafios para o Brasil, segundo os especialistas, é que temos que estabilizar a economia o mais rápido possível, pois a cada mês que passa, meses de problemas para frente serão projetados com tendências negativas. O Brasil tem que crescer num ritmo pelo menos igual à média das economias mundiais, transformando o futuro desafiador para qualquer atividade. Quem gerencia os sistemas de educação no Brasil é o governo federal, por intermédio do Ministério da Educação, e historicamente vem fazendo isto com pouca eficiência".
Giazzoni comenta que, há sugestões de uma grande reforma educacional com foco no aumento da quantidade de recursos para a educação. "Temos também que diminuir o custo por aluno nas escolas, é preciso melhorar a gestão das escolas. O ambiente educacional deve que receber mais recursos em Tecnologia da Informação além de valorizar o capital humano, os professores".
No encontro uma apresentação de um case da Finlândia chamou a atenção dos participantes, demonstrando que modelos diferentes de gestão da educação, podem dar muito certo. A Finlândia teve que se reinventar depois da segunda guerra mundial e atualmente é uma das referencias em educação.
"De maneira geral, a valorização da educação, do capital humano e do aluno é muito forte, por ser um país com poucos recursos naturais, tiveram que encontrar maneiras inteligentes e inovadoras para o ensino em todas as etapas. O que mais se destacou foi à cooperação das universidades com as empresas e indústrias, fazendo com que os alunos sejam realmente preparados para o mercado de trabalho com situações de pesquisa reais", comenta.
INICIATIVAS DE SUCESSO APRESENTADAS NO SEMINÁRIO
Durante o encontro um representante da China destacou que lá, há obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Ensino Médio, com muitos recursos para a educação. "O destaque maior da apresentação foi que em 40 anos o número de analfabetos diminuiu de 28,7%, praticamente sem ensino universitário, e atualmente eles tem apenas 11% de analfabetos e 22% de universitário, numa população de 1,37 bilhões de habitantes".
Já o modelo americano, demonstrou a superioridade dos Estados Unidos em relatar que a iniciativa privada impera no controle de todos os setores educacionais do país. "Eles pregam a descentralização do setor, com sistema de ensino direcionado para a pesquisa, inovação e desenvolvimento econômico. O país americano em 2014 investiu 5,50% do seu PIB de 17 trilhões de dólares em educação, demonstrando um dos maiores potenciais de investimento. Para o presidente, analisando os casos apresentados, o Brasil deve resolver os seus problemas internos de maneira a sanar rapidamente sua situação política, que reflete diretamente na economia como um todo.
"Há uma necessidade eminente da revisão no sistema educacional, a fim de tentar criar um diálogo nacional para projetar o futuro, através de melhorias que possam trazer qualidade e eficiência na educação do País. A Fiesc está promovendo debates e palestras, a fim, de demonstrar que há muito o que ser melhorado, buscando idéias e apoiadores que possam contribuir com as melhorias futuras as quais podem ser implementadas, de forma a garantir um melhor investimento do dinheiro público em inovação em conhecimento, mas principalmente em escolas de melhor qualidade", finaliza o presidente.
Fonte: Assessoria de Imprensa
O seminário faz parte de um programa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), denominado Movimento a Indústria pela Educação, que tinha como foco debater educação, inovação e desenvolvimento econômico.
Na abertura do evento, o professor da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Castello Branco, abordou como será o mundo em 2030 em relação à economia e à educação. Rodrigo Pimentel, do Google for Education, falou sobre inovação e educação do futuro.
Ao longo do dia, os participantes conheceram histórias bem-sucedidas em educação de países como China (Xangai), que lidera avaliação internacional de desempenho dos estudantes e Estados Unidos (Boston), que aborda as inovações recentes no Vale do Silício. Especialistas da Finlândia, que conduzem a capacitação de professores das entidades da Fiesc, também participaram do evento.
Para o presidente da Aciav, o evento foi muito revelador, posicionando o sistema de educação utilizado no Brasil frente aos sistemas de ensino de outros países. "De maneira geral podemos afirmar que o governo brasileiro investe muito pouco do seu orçamento em educação, sendo 6,1% do PIB de 1,73 trilhões de dólares em 2014, comparado com outros países vizinhos. A média mundial é de 6,6% do PIB. A produtividade do trabalho de um país é diretamente afetada pela quantidade e qualidade da educação", destaca Giazzoni.
Ainda de acordo com ele, com a crise política que estamos passando, a situação dos gastos como educação pode ser prejudicado para os próximos três anos. "Os desafios para o Brasil, segundo os especialistas, é que temos que estabilizar a economia o mais rápido possível, pois a cada mês que passa, meses de problemas para frente serão projetados com tendências negativas. O Brasil tem que crescer num ritmo pelo menos igual à média das economias mundiais, transformando o futuro desafiador para qualquer atividade. Quem gerencia os sistemas de educação no Brasil é o governo federal, por intermédio do Ministério da Educação, e historicamente vem fazendo isto com pouca eficiência".
Giazzoni comenta que, há sugestões de uma grande reforma educacional com foco no aumento da quantidade de recursos para a educação. "Temos também que diminuir o custo por aluno nas escolas, é preciso melhorar a gestão das escolas. O ambiente educacional deve que receber mais recursos em Tecnologia da Informação além de valorizar o capital humano, os professores".
No encontro uma apresentação de um case da Finlândia chamou a atenção dos participantes, demonstrando que modelos diferentes de gestão da educação, podem dar muito certo. A Finlândia teve que se reinventar depois da segunda guerra mundial e atualmente é uma das referencias em educação.
"De maneira geral, a valorização da educação, do capital humano e do aluno é muito forte, por ser um país com poucos recursos naturais, tiveram que encontrar maneiras inteligentes e inovadoras para o ensino em todas as etapas. O que mais se destacou foi à cooperação das universidades com as empresas e indústrias, fazendo com que os alunos sejam realmente preparados para o mercado de trabalho com situações de pesquisa reais", comenta.
INICIATIVAS DE SUCESSO APRESENTADAS NO SEMINÁRIO
Durante o encontro um representante da China destacou que lá, há obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Ensino Médio, com muitos recursos para a educação. "O destaque maior da apresentação foi que em 40 anos o número de analfabetos diminuiu de 28,7%, praticamente sem ensino universitário, e atualmente eles tem apenas 11% de analfabetos e 22% de universitário, numa população de 1,37 bilhões de habitantes".
Já o modelo americano, demonstrou a superioridade dos Estados Unidos em relatar que a iniciativa privada impera no controle de todos os setores educacionais do país. "Eles pregam a descentralização do setor, com sistema de ensino direcionado para a pesquisa, inovação e desenvolvimento econômico. O país americano em 2014 investiu 5,50% do seu PIB de 17 trilhões de dólares em educação, demonstrando um dos maiores potenciais de investimento. Para o presidente, analisando os casos apresentados, o Brasil deve resolver os seus problemas internos de maneira a sanar rapidamente sua situação política, que reflete diretamente na economia como um todo.
"Há uma necessidade eminente da revisão no sistema educacional, a fim de tentar criar um diálogo nacional para projetar o futuro, através de melhorias que possam trazer qualidade e eficiência na educação do País. A Fiesc está promovendo debates e palestras, a fim, de demonstrar que há muito o que ser melhorado, buscando idéias e apoiadores que possam contribuir com as melhorias futuras as quais podem ser implementadas, de forma a garantir um melhor investimento do dinheiro público em inovação em conhecimento, mas principalmente em escolas de melhor qualidade", finaliza o presidente.
Fonte: Assessoria de Imprensa