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Polícia prende uma pessoa e encontra veículo furtado na região

(Fotos: Polícia Civil)
A Polícia Civil encontrou no município de Gaspar uma caminhonete que foi furtada aqui na região em uma das ações da quadrilha  desarticulada que era especialista neste tipo de crime. O veículo foi encontrado em um desmanche junto com outras peças.  Uma pessoa foi presa até o momento outras diligências estão em andamento.

A caminhonete que estava no desmanche foi furtada em Herval d´Oeste e é de propriedade da empresa Brampix. Foi preso na ação desta manhã Adão Martins Ferreira, que já tem passagens por furtos de veículos em Caçador.

Os delegados Bruno Boaventura e Deyvid Tranche Lima são os responsáveis pelas investigações que estão na segunda fase. A quadrilha investigada pela polícia furtou 15 carros aqui na região em 6 meses, mas este número pode passar de 30 em um ano. Os furtos aconteceram nos municípios de Herval d´Oeste, Luzerna, Erval Velho, Treze Tílias e Catanduvas. Segundo a polícia, quem comandava o grupo era o joaçabense Jackson Teles de Oliveira, que foi preso no mês de agosto deste ano junto com o irmão dele, Guilherme Teles de Oliveira e o cunhado dos dois, Pedrinho Varela. Em 2014, Jackson já havia sido preso pela polícia de Catanduvas com outros comparsas, de Campos Novos, Capinzal e até do Rio Grande do Sul. Assim que saiu da prisão ele voltou a agir, e segundo a polícia, chefiava uma das maiores organizações criminosas do Estado, especializada no furto e até mesmo roubo de veículos.

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Os furtos aconteciam nas madrugadas. A quadrilha furtava os carros e já na sequencia levava para o desmanche, que imediatamente começava a “picar” os automóveis, como os próprios integrantes definiram. Por cada veículo pequeno os envolvidos recebiam entre R$ 500,00 e R$ 700,00. No caso das caminhonetes esse valor chegava a R$ 2 mil.

No desmanche tudo o que pudesse identificar os veículos era cortada ou apagado. As peças ficavam prontas para serem vendidas e a sucata era repassada para ser reciclada. Todas as provas eram assim destruídas. Por isso, se não houvesse a confissão a polícia dificilmente conseguiria provar o envolvimento dos integrantes da quadrilha.



Fonte: ederluiz.com.vc