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Vagner Fernandes do Nascimento, 22 anos, confessou ter matado Mariane Telles |
Por isso, diversas manifestações publicadas na internet, pedindo até a pena de morte para o denunciado, foram anexadas ao pedido. “Não são poucas. Eu mostrei toda a manifestação popular da região junto ao meu pedido, mostrando que de uma certa forma o júri estaria contaminado, isso no bom sentido, pela emoção de condená-lo por todas as qualificadoras que o Ministério Público denunciou. Um júri que não está contaminado vai analisar mais friamente essa qualificadores”, afirmou Xavier.
O advogado disse ainda que não irá pedir a absolvição de Vagner, mas reforça novamente a ideia de que o julgamento precisa ser justo. ” Se tiver que pegar 15 anos vai pegar, 20 ou 30 não importa, o julgamento tem que ser justo, isso que importa pra defesa e pro réu, que já se manifestou. Ontem eu estive com ele e ele já se manifestou nesse sentido”, disse.
Agora o pedido está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça. Como casos de desaforamento são prioridade para o órgão, Álvaro espera obter uma resposta até o final dessa semana ou no máximo semana que vem. “Eu acredito pela manifestação e por tudo que eu juntei que eu possa conseguir esse desaforamento”, finalizou.
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Criminalista Álvaro Alexandre Xavier atua na defesa de Vagner |
O caso Mariane Telles
Mariane Telles foi morta no dia 16 de março deste ano dentro da unidade do Senai em Joaçaba. O corpo foi encontrado um mês depois em uma área de mata no interior de Jaborá e no dia 15 de maio a polícia prendeu o jardineiro Vagner Fernades do Nascimento, que confessou ter matado a jovem.
Segundo a polícia, Vagner atraiu a vítima até o depósito do Senai onde fechou a porta e tentou agarrá-la. Mariane teria reagido e temendo uma possível denúncia o jardineiro a imobilizou e com um fio de nylon sufocou a jovem até a morte. Depois disso, ele enrolou a vítima em um tapete e levou até uma área de mata que fica próxima ao Senai, voltou a unidade, falou com algumas pessoas e depois foi até a casa onde morava, também próxima ao Senai. Ele pegou o carro e se dirigiu ao local onde estava o corpo, colocou dentro do veículo e então foi até o interior do Jaborá.
Fonte: ederluiz.com.vc