A equipe da Epagri Regional de Videira esteve realizando na última quinta-feira, dia 24, na propriedade de Renato Perazzoli, em Pinheiro Preto, uma reunião técnica sobre fruticultura. Na ocasião foram discutidos sobre dois assuntos específicos: mosca das frutas e rastreabilidade com o objetivo de evitar resíduos de agrotóxicos nestes alimentos. O evento foi coordenado pelos Engenheiros Agrônomos Alceu Assis J. Vicente, Alexandre C. Menezes Netto e Alberto Farber Júnior.
A reunião técnica teve início às 14 horas e consistiu na apresentação teórica dos temas, seguido para os trabalhos técnicos de exemplificação do apresentado. Referente a mosca das frutas, conhecida pela sua capacidade de disseminação nos mais diferentes ambientes, o pesquisador Alexandre Menezes apresentou aos produtores um procedimento de monitoramento das moscas por meio de armadilhas posicionadas nas extremidades e dentro dos pomares.
As armadilhas compostas por uma estrutura com uma única abertura, contem em seu interior um chamariz para os insetos, em especial a mosca da fruta, composto de base de proteína animal. Com base no acompanhamento dessas armadilhas o produtor age no sentido de eliminar o inseto, que pode resultar em perdas significativas nos pomares.
O prejuízo econômico desse inseto está ligado ao processo de reprodução do mesmo, que ocorre na polpa dos frutos, deteriorando os mesmos. Com grande capacidade de multiplicação, se não controlada, pode gerar perdas significativas. Na propriedade demonstrada na reunião técnica foram implantadas 17 armadilhas que são monitoradas semanalmente. Se na divisão da quantidade de moscas localizadas nas armadilhas, pela quantidade de armadilhas e pelo número de dias do acompanhamento o índice for maior que 0,5 a recomendação é a utilização de inseticidas.
Segundo os produtores Renato Perazzoli Junior e Valdecir Perazzoli, a incidência deste inseto é preocupante. Eles que realizam o monitoramente há cinco anos, confirmam que as armadilhas apresentam resultados expressivos. "A quantidade de inseticidas aplicados na propriedade reduziram bastante, aumentando nossa renda, diminuindo os resíduos e ofertando um produto de maior qualidade" afirmaram.
A família Perazzoli possui mais de quatro mil pés de frutas de caroço e tem uma expectativa de colher neste ano uma média de 50 toneladas de pêssego. Ainda é produzido uva na propriedade sendo que a média de produção é de 100 toneladas.
O produtor Daniel Cividini, de Arroio Trinta, também presente no encontro, mencionou a importância do controle. Ele que trabalha com pêssego, caqui e pêra demonstrou interesse em construir armadilhas para o inseto também na localidade, a fim de evitar a aplicação desnecessária dos inseticidas.
O pesquisador Alexandre Menezes ressaltou que o produtor precisa pensar de forma integrada as suas produções. "Não adianta construir as armadilhas e não monitorar, ou na identificação de algo não agir para impedir o acesso a produção. Além disso, precisa abrir a mente para a realidade atual, da indicação de menos agrotóxicos e conciliar as atividades, tendo em vista, que um número considerável de produtores utilizam a mão de obra familiar nesse processo" afirmou.
O extensionista Alceu Assis finalizou o encontro destacando a preocupação ambiental que algumasinstituições vêm desenvolvendo, em especial com a incidência de resíduos de agrotóxicos nos alimentos. Ele mencionou a necessidade de se buscar alternativas eficazes para garantir a produção nessas condições. No processo de rastreamento, é possível rastrear até mesmo a origem das matérias-primas e insumos utilizados, baseados nos registros realizados pelo produtor. "Repassamos orientações aos produtores para que eles vão alinhando suas posturas ao que o mercado espera. Nesse mesmo viés trabalhamos com diversas pesquisas a fim de apresentar alternativas para esses produtores" finalizou Alceu Assis. Participaram da reunião técnica produtores de toda a região: Fraiburgo, Iomerê, Pinheiro Preto, Tangará, Arroio Trinta, e Videira.
Fonte: Assessoria de Imprensa
A reunião técnica teve início às 14 horas e consistiu na apresentação teórica dos temas, seguido para os trabalhos técnicos de exemplificação do apresentado. Referente a mosca das frutas, conhecida pela sua capacidade de disseminação nos mais diferentes ambientes, o pesquisador Alexandre Menezes apresentou aos produtores um procedimento de monitoramento das moscas por meio de armadilhas posicionadas nas extremidades e dentro dos pomares.
As armadilhas compostas por uma estrutura com uma única abertura, contem em seu interior um chamariz para os insetos, em especial a mosca da fruta, composto de base de proteína animal. Com base no acompanhamento dessas armadilhas o produtor age no sentido de eliminar o inseto, que pode resultar em perdas significativas nos pomares.
O prejuízo econômico desse inseto está ligado ao processo de reprodução do mesmo, que ocorre na polpa dos frutos, deteriorando os mesmos. Com grande capacidade de multiplicação, se não controlada, pode gerar perdas significativas. Na propriedade demonstrada na reunião técnica foram implantadas 17 armadilhas que são monitoradas semanalmente. Se na divisão da quantidade de moscas localizadas nas armadilhas, pela quantidade de armadilhas e pelo número de dias do acompanhamento o índice for maior que 0,5 a recomendação é a utilização de inseticidas.
Segundo os produtores Renato Perazzoli Junior e Valdecir Perazzoli, a incidência deste inseto é preocupante. Eles que realizam o monitoramente há cinco anos, confirmam que as armadilhas apresentam resultados expressivos. "A quantidade de inseticidas aplicados na propriedade reduziram bastante, aumentando nossa renda, diminuindo os resíduos e ofertando um produto de maior qualidade" afirmaram.
A família Perazzoli possui mais de quatro mil pés de frutas de caroço e tem uma expectativa de colher neste ano uma média de 50 toneladas de pêssego. Ainda é produzido uva na propriedade sendo que a média de produção é de 100 toneladas.
O produtor Daniel Cividini, de Arroio Trinta, também presente no encontro, mencionou a importância do controle. Ele que trabalha com pêssego, caqui e pêra demonstrou interesse em construir armadilhas para o inseto também na localidade, a fim de evitar a aplicação desnecessária dos inseticidas.
O pesquisador Alexandre Menezes ressaltou que o produtor precisa pensar de forma integrada as suas produções. "Não adianta construir as armadilhas e não monitorar, ou na identificação de algo não agir para impedir o acesso a produção. Além disso, precisa abrir a mente para a realidade atual, da indicação de menos agrotóxicos e conciliar as atividades, tendo em vista, que um número considerável de produtores utilizam a mão de obra familiar nesse processo" afirmou.
O extensionista Alceu Assis finalizou o encontro destacando a preocupação ambiental que algumasinstituições vêm desenvolvendo, em especial com a incidência de resíduos de agrotóxicos nos alimentos. Ele mencionou a necessidade de se buscar alternativas eficazes para garantir a produção nessas condições. No processo de rastreamento, é possível rastrear até mesmo a origem das matérias-primas e insumos utilizados, baseados nos registros realizados pelo produtor. "Repassamos orientações aos produtores para que eles vão alinhando suas posturas ao que o mercado espera. Nesse mesmo viés trabalhamos com diversas pesquisas a fim de apresentar alternativas para esses produtores" finalizou Alceu Assis. Participaram da reunião técnica produtores de toda a região: Fraiburgo, Iomerê, Pinheiro Preto, Tangará, Arroio Trinta, e Videira.
Fonte: Assessoria de Imprensa