Alunas se revoltaram contra decisão
Mais uma aula de dança que é realizada gratuitamente na quadra do bairro Santo Antônio em Herval d´Oeste não pode ser realizada na noite desta quarta-feira (2). Isso porque, por volta das 20h às polícias civil e militar juntamente com uma fiscal do Conselho Regional de Educação Física (CREF) do Estado, estiveram no local por intermédio de uma denúncia anônima, dando conta que o instrutor Paulo Zanchett não é formado, sendo assim, não poderia ministrar aulas.
Ao ser constato o fato, a fiscal do CREF com o apoio das policias fez que com o local fosse fechado o que gerou uma revolta muito grande das mais de 100 alunas que iriam participar da aula de dança que é realizada duas vezes por semana na quadra, gratuitamente por Paulo Zanchett.
“Desde o início eu falei que não sou professor, mas nunca me furtei de dar a minha parcela de colaboração com estas mulheres que não medem esforços para participar das aulas de dança. Acho que cometeram uma grande injustiça, não comigo, mas sim, com todas estas pessoas que deixaram as suas casas para vir aqui se descontrair durante a realização das aulas”, argumentou o instrutor.
Paulo Zanchett reclamou da forma com que a aula foi interrompida por parte da fiscal do CREF e dos policiais. “Nunca vi tanto polícia reunida. Tinha quatro viaturas aqui na frente. Parecia que eles iriam prender bandidos perigosos”.
Em se tratando da denúncia formalizada, o instrutor resumiu-se a dizer que “agora espero que a pessoa que fez a denúncia venha dar aula para essas mulheres como eu faço gratuitamente, sem cobrar nenhum centavo”.
A fiscal do CREF na operação não quis falar nada, resumindo-se a argumentar que os representantes do Conselho Regional de Educação Física na região é que podem fazer algum tipo de comentário.
As alunas que acompanharam toda a ação gritaram palavras favoráveis ao instrutor conhecido por Paulinho e não pouparam críticas a forma de atuação da fiscal e da polícia. “Ninguém aqui é bandido. Estamos apenas reunidas neste local para participarmos das aulas de dança gratuita que o Paulinho nos dá. Ele é uma excelente pessoa e não pode passar por isso. Estamos todas envergonhadas. Não vamos ficar paradas, estamos nos mobilizando e isso não vai terminar por aqui”, disse uma das alunas.
“Sabemos quem foi à pessoa que denunciou. Convidamos ela para vir ao nosso encontro e nos dar aula e de preferência ajudar a pagar o som que ocupamos e que era emprestado pelo Paulinho”, frisou a mulher, que fez questão de argumentar que elas por receberam as aulas gratuitamente, também recolhem entre as alunas alimentos que são destinados a duas entidades carentes, “isso é uma forma de pagamento que adotamos para ajudarmos também os necessitados mensalmente”.
O instrutor Paulo Zanchett segundo a fiscal do CREF, deverá ser intimado para prestar depoimento na Delegacia de Polícia e também assinar um Termo Circunstanciado por exercício ilegal da profissão.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
Mais uma aula de dança que é realizada gratuitamente na quadra do bairro Santo Antônio em Herval d´Oeste não pode ser realizada na noite desta quarta-feira (2). Isso porque, por volta das 20h às polícias civil e militar juntamente com uma fiscal do Conselho Regional de Educação Física (CREF) do Estado, estiveram no local por intermédio de uma denúncia anônima, dando conta que o instrutor Paulo Zanchett não é formado, sendo assim, não poderia ministrar aulas.
Ao ser constato o fato, a fiscal do CREF com o apoio das policias fez que com o local fosse fechado o que gerou uma revolta muito grande das mais de 100 alunas que iriam participar da aula de dança que é realizada duas vezes por semana na quadra, gratuitamente por Paulo Zanchett.
“Desde o início eu falei que não sou professor, mas nunca me furtei de dar a minha parcela de colaboração com estas mulheres que não medem esforços para participar das aulas de dança. Acho que cometeram uma grande injustiça, não comigo, mas sim, com todas estas pessoas que deixaram as suas casas para vir aqui se descontrair durante a realização das aulas”, argumentou o instrutor.
Paulo Zanchett reclamou da forma com que a aula foi interrompida por parte da fiscal do CREF e dos policiais. “Nunca vi tanto polícia reunida. Tinha quatro viaturas aqui na frente. Parecia que eles iriam prender bandidos perigosos”.
Em se tratando da denúncia formalizada, o instrutor resumiu-se a dizer que “agora espero que a pessoa que fez a denúncia venha dar aula para essas mulheres como eu faço gratuitamente, sem cobrar nenhum centavo”.
A fiscal do CREF na operação não quis falar nada, resumindo-se a argumentar que os representantes do Conselho Regional de Educação Física na região é que podem fazer algum tipo de comentário.
As alunas que acompanharam toda a ação gritaram palavras favoráveis ao instrutor conhecido por Paulinho e não pouparam críticas a forma de atuação da fiscal e da polícia. “Ninguém aqui é bandido. Estamos apenas reunidas neste local para participarmos das aulas de dança gratuita que o Paulinho nos dá. Ele é uma excelente pessoa e não pode passar por isso. Estamos todas envergonhadas. Não vamos ficar paradas, estamos nos mobilizando e isso não vai terminar por aqui”, disse uma das alunas.
“Sabemos quem foi à pessoa que denunciou. Convidamos ela para vir ao nosso encontro e nos dar aula e de preferência ajudar a pagar o som que ocupamos e que era emprestado pelo Paulinho”, frisou a mulher, que fez questão de argumentar que elas por receberam as aulas gratuitamente, também recolhem entre as alunas alimentos que são destinados a duas entidades carentes, “isso é uma forma de pagamento que adotamos para ajudarmos também os necessitados mensalmente”.
O instrutor Paulo Zanchett segundo a fiscal do CREF, deverá ser intimado para prestar depoimento na Delegacia de Polícia e também assinar um Termo Circunstanciado por exercício ilegal da profissão.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense