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Regras para uso do Parque Central de Joaçaba deverão gerar debates

Obras de alvenaria estão adiantadas. (Fotos: Portal Éder Luiz)
Enquanto as obras do Parque Central de Joaçaba avançam, começam a surgir debates sobre como será o uso do local, o que pode garantir a qualidade do convívio dos frequentadores e também a manutenção do patrimônio.

A área em obras é onde existia o antigo estádio Oscar Rodrigues da Nova, o ginásio Ivo Silveira e o Tiro de Guerra. Todos retirados para o que parque pudesse começar a ser construído.

Obras
Muro foi construído com recursos do MP.


Os trabalhos de demolição das edificações que existiam no local começaram no final de 2014. Atualmente o que se vê já é um cenário bem diferente.

As margens do Rio do Tigre foi construído um muro de gabião, foi feito com recursos repassados pelo Ministério Público, R$ 300 mil. Uma pequena parte ainda será feita com verba da prefeitura. O tiro de Guerra já não funciona mais no antigo prédio e na próxima semana a estrutura será toda derrubada, isso possibilitará a colocação do piso definitivo para a área.

A parte de alvenaria foi adiantada e estão praticamente concluídas a cancha de bocha, restaurante, administração e vestiários.

A drenagem de toda a área já foi feita e agora o terreno está sendo nivelado para a colocação de paver. A base de algumas quadras também já está quase pronta.


Cancha de bocha.


Na margem do Rio do Tigre, onde o muro foi construído, haverá uma rua de mão única, sentido bairro, com estacionamento para os usuários do parque.

A obra está prevista para ter um custo de R$ 6 milhões, a primeira parte com recursos próprios da prefeitura, para a segunda parte já existe um aceno positivo do Governo do Estado, que colocaria o dinheiro que faltasse. Mesmo com esta possibilidade a administração deverá incluir os recursos necessários para o término no orçamento do ano que vem, para que a obra não pare. Caso os recursos do estado realmente venham o que estiver orçado será destinado para outra área. A previsão de conclusão é para agosto de 2016.

Administração do parque e segurança

A prefeitura ainda estuda como o parque será administrado, mas já sabe que o local terá que contar com segurança e monitoramento o tempo inteiro.

Existe uma corrente forte que defende que o parque tenha horários de abertura e fechamento. Isso seria facilitado por que toda a área será cercada por telas. O objetivo da ideia de horários seria inibir o uso inadequado e vandalismo durante a noite.

A prefeitura também estuda a contratação de uma empresa própria para garantir a segurança do parque. Em Caçador, por exemplo, onde existe um parque semelhante, a vigilância é constante.

Normas para uso do parque

O que deve gerar muito debate é a criação de normas de uso para o parque. Um exemplo disso seriam as questões de presença de animais, como cães. Vários parques definem que cães de grande porte só podem circular com focinheiras e também regula a higiene com estes animais, como a coleta das fezes pelos donos.

O uso de som automotivo também será discutido dentro da questão.

Outro ponto de debate será quanto ao consumo de bebidas alcoólicas no parque. A preocupação é com a presença de bêbados, o que seria prejudicial em um local onde o objetivo é reunir as famílias.  Aquestão deve render polêmica, já que também serão feitos eventos e haverá um restaurante na área.

Para que tudo isso seja debatido e até mesmo criada uma lei pela câmara de vereadores, uma das ideias seria a criação de uma associação que fosse a responsável pelo parque. A iniciativa seria interessante por que o poder sobre o local sairia das mãos das administrações que entram e saem a cada eleição e ficaria com a comunidade.

Os debates sobre estes pontos deverão acontecer ao longo deste ano que existe pela frente antes da inauguração.













Fonte: ederluiz.com.vc