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Em entrevista ao Correio do Povo, Garcia afirmou que os policiais militares (PMs) ainda procuram pelos suspeitos envolvidos no roubo. A ação começou pouco depois das 18h, quando a bordo de dois veículos, o Renautl Fluence e um caminhão Mercedes-Benz, a quadrilha parou um carro-forte. O grupo era formado por pelo menos sete homens.
“O caminhão foi usado para tirar o carro-forte da estrada. O veículo levava dinheiro e seguia de Gramado para Nova Petrópolis. O carro-forte caiu em um barranco de três metros às margens da estrada e, logo em seguida, os criminosos, armados com fuzis e encapuzados, renderam os dois funcionários da Prosegur”, explicou Garcia.
O tenente da BM destacou a tranquilidade e o trabalho de profissional dos criminosos. “Com os seguranças dominados, a quadrilha foi distribuída na estrada antes realizar o roubo. Enquanto uns ficaram com os funcionários, outros foram para rodovia a pé e pararam o trânsito. Eles abordaram três motoristas e avisaram que iriam incendiar os veículos: ‘Olha, não temos nada contra vocês, mas precisamos que vocês saiam dos carros porque vamos incendiá-los’, um deles disse”, contou o Garcia.
O objetivo dos criminosos era formar uma barricada para evitar a chegada da Brigada Militar (BM). Um Santana, um Corsa e uma Kombi foram incendiadas no sentido para Nova Petrópolis, metros antes do barranco em que o carro-forte estava depois de ser atingido pelo caminhão Mercedes-Benz. “Tudo foi feito com tranquilidade, sem dar disparos contra as pessoas. Foi um trabalho de profissional e durou pelo menos oito minutos”, explicou o tenente Garcia.
Com a barricada formada, a quadrilha teve tempo suficiente para provocar duas explosões no carro-forte antes de fazer o saque. Muitas notas ficaram espalhadas pela ERS 235 e o grupo teria levado metade da quantia que estava no veículo de segurança. Depois de pegar o dinheiro, os criminosos fugiram no Renault Fluence, que foi encontrado hoje.
Fonte: Correio do Povo