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Catanduvas: Iniciada construção da nova sede do Patronato Anjo da Guarda

Obra em Catanduvas vai custar mais de R$ 500 mil

Há 58 anos o Patronato Anjo da Guarda de Catanduvas, acolhe crianças e adolescentes em condições de Vulnerabilidade Social, oferecendo condições adequadas ao desenvolvimento integral através de projetos socioeducativos, alimentação e apoio à saúde.

A instituição é conveniada com três Prefeituras Municipais: Catanduvas, Jaborá e Vargem Bonita, onde recebe auxílio financeiro de R$5 mil por mês de cada uma delas para acolher 02 crianças e R$1.200,00 para cada criança adicional, explicou a Assistente Social do Patronato, Marilete Chilantti.

Sabendo da importância e necessidade da Instituição um terreno foi doado pelo Poder Executivo do município de Catanduvas ao Patronato Anjo da Guarda para a construção da sede própria.

O espaço está localizado atrás do Estádio Municipal na SC-454 que liga Catanduvas a Água Doce. A construção já foi iniciada e vai contar com 318,5 metros quadrados, para acolher 20 crianças com espaço para pomar, cultivo de hortaliças e parque, dentro das normas exigidas de Obras de acolhimento, vistoriada e fiscalizada pelo Ministério Público.

Conforme a Assistente Social, a construção da sede própria só está sendo possível graças ao repasse de R$147 mil reais de cada uma das 03 Prefeituras conveniadas, totalizando R$441mil reais.

“O valor que ainda está faltando, nós temos fé que iremos conseguir arrecadar com a ajuda da comunidade em bingos, bazar e outras promoções”, disse Marilete que explicou que o valor recebido mensalmente é para manutenção da casa e funcionários e é claro das crianças e adolescentes.

São 05 funcionárias na casa em tempo integral com revezamento, mais Assistente Social, Psicóloga, Pedagoga e Contadora. “Qualquer ajuda a Instituição será muito bem vinda”, concluiu a Assistente Social.

Na grande maioria dos casos os pais perderam a guarda dos filhos em decorrência da verificação da Justiça diante da negligência familiar. .

“Existem vários tipos de violência, mas a sociedade só percebe a violência física, que é a agressão, quando ficam marcas”, disse a psicóloga Cristiane Ferreira, acrescentando que a falta de alimentação, higienização e moradia digna também influenciam diretamente na qualidade de vida dos indivíduos.

Um caso que chamou a atenção da comunidade catanduvense foi à saída do “Chico”. Com 40 anos ele viveu desde os 07 anos de idade na instituição e há pouco mais de 02 meses foi transferido ao abrigo Recanto da Sobriedade em União da Vitória –PR.

A transferência segundo a Instituição se fez necessária visto que o Ministério Público concluiu que o local não era mais adequado para o seu bem estar, e faixa etária tendo em vista que ele também exigia cuidados diferenciados.


Fonte: Catanduvasonline