Número é usado para denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças
Aprovada por unanimidade a Indicação nº 063/2015, de autoria do vereador Jucemar Katchor (PSD), que pede a fixação de placas com o DISQUE 100 em salas de aula para denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças e o adolescente. Segundo o vereador funcionando há mais de dez anos, o Disque Direitos Humanos - Disque 100, serviço de recebimento de denúncias contra violações de Direitos Humanos já recebeu mais de três milhões de notificações.
O Disque 100, serviço nacional de denúncia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), informa que além de exploração sexual, o disque denúncia recebe informações sobre maus-tratos, violência contra crianças e adolescentes, negligência, entre outros crimes. O serviço inclui ainda a disseminação de informações sobre direitos humanos e orientações acerca de ações, programas, campanhas e de serviços de atendimento, proteção, defesa e responsabilização em Direitos Humanos disponíveis no âmbito Federal, Estadual e Municipal. Funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias podem ser anônimas, e o sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo demandante. Conforme Katchor levantamento aponta que a negligência concentra o maior número de queixas recebidas pela central totalizando 35,27%, já 33,67% são de violência psicológica e física e 31,07% de violência sexual. A maior parte das denúncias recebidas pelo central do Disque 100 são contra meninas, 62%. Esse número sobe para 81% quando as denúncias são de violência sexual.
Katchor destaca que o lado positivo é que havendo denúncia, há como se fazer um mapeamento mais completo para que juntos a sociedade civil e os governos possam criar estratégias mais efetivas para a redução dessas práticas indecorosas. Muitos casos poderiam ser evitados pelas próprias vítimas, que na sua maioria é criança, e seus familiares se tivessem apoio e informação de onde e como proceder em face dessa violência. E o Disque 100 pode ser o primeiro passo para a solução dessa demanda.
“Quanto mais houver a divulgação desse número, maior será a possibilidade dessas pessoas serem assistidas e cuidadas pelas autoridades competentes. É dever do Estado cuidar dos seus cidadãos e em especial de suas crianças. Por tudo isso, indico ao Poder Executivo Municipal, que por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, proceda a fixação de placas nas salas de aula do município com o número de telefone do Disque Direitos Humanos - o DISQUE 100 – e sua funcionalidade”. Finaliza Katchor.
Fonte: Joce Pereira
Aprovada por unanimidade a Indicação nº 063/2015, de autoria do vereador Jucemar Katchor (PSD), que pede a fixação de placas com o DISQUE 100 em salas de aula para denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças e o adolescente. Segundo o vereador funcionando há mais de dez anos, o Disque Direitos Humanos - Disque 100, serviço de recebimento de denúncias contra violações de Direitos Humanos já recebeu mais de três milhões de notificações.
O Disque 100, serviço nacional de denúncia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), informa que além de exploração sexual, o disque denúncia recebe informações sobre maus-tratos, violência contra crianças e adolescentes, negligência, entre outros crimes. O serviço inclui ainda a disseminação de informações sobre direitos humanos e orientações acerca de ações, programas, campanhas e de serviços de atendimento, proteção, defesa e responsabilização em Direitos Humanos disponíveis no âmbito Federal, Estadual e Municipal. Funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias podem ser anônimas, e o sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo demandante. Conforme Katchor levantamento aponta que a negligência concentra o maior número de queixas recebidas pela central totalizando 35,27%, já 33,67% são de violência psicológica e física e 31,07% de violência sexual. A maior parte das denúncias recebidas pelo central do Disque 100 são contra meninas, 62%. Esse número sobe para 81% quando as denúncias são de violência sexual.
Katchor destaca que o lado positivo é que havendo denúncia, há como se fazer um mapeamento mais completo para que juntos a sociedade civil e os governos possam criar estratégias mais efetivas para a redução dessas práticas indecorosas. Muitos casos poderiam ser evitados pelas próprias vítimas, que na sua maioria é criança, e seus familiares se tivessem apoio e informação de onde e como proceder em face dessa violência. E o Disque 100 pode ser o primeiro passo para a solução dessa demanda.
“Quanto mais houver a divulgação desse número, maior será a possibilidade dessas pessoas serem assistidas e cuidadas pelas autoridades competentes. É dever do Estado cuidar dos seus cidadãos e em especial de suas crianças. Por tudo isso, indico ao Poder Executivo Municipal, que por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, proceda a fixação de placas nas salas de aula do município com o número de telefone do Disque Direitos Humanos - o DISQUE 100 – e sua funcionalidade”. Finaliza Katchor.
Fonte: Joce Pereira