O corpo de sentença composto por sete jurados acatou a tese da defesa do advogado Glair José Almeida de legítima defesa. Na acusação atuou a Promotora Karla Bárdio Meirelles Menegotto. O júri foi presidido pelo juiz de direito e diretor do Fórum, Rubens Ribeiro da Silva Neto.
O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2011 na Rua Ernesto Hachmann em Capinzal. Quando por volta das 22h30, Ezequiel Tomás, de 31 anos, pulou o portão da residência onde morava na rua Ernesto Hachmann e investiu contra Atanásio Pedroso Ramos, 65 anos, pai da proprietária do imóvel. Após entrarem em luta corporal, Tomás levou três golpes de faca que atingiram o tórax e no abdômen. O Corpo de Bombeiros chegou a socorrer a vítima com vida, mas morreu ao dar entrada na emergência do hospital Nossa Senhora das Dores.
A época o autor do homicídio argumentou que a vítima morava de aluguel há cerca de 60 dias com um suposto cunhado e que teria passado a utilizar sozinha o imóvel. As contas de aluguel e luz estariam atrasadas. Foi dado prazo para o inquilino desocupar o local. Uma corrente chegou a ser colocada no portão de aproximadamente dois metros de altura. Inconformado com o acesso à residência bloqueado, Tomás foi tirar satisfação com o aposentado quando lhe desferiu um soco, sendo em seguida atingido por três facadas. Mesmo ferido, o grafiteiro conseguiu correr para pedir ajuda. Vizinhos acionaram os bombeiros. O aposentado alegou legítima defesa.
Fonte: Rádio Barriga Verde / Alexson Luiz