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Prefeito de Joaçaba diz que projeto que cria cargo de Secretário Adjunto foi ideia do vice-prefeito

Rafael Laske, respeita posição, mas se mostra 
contra criação do cargo no momento

“Esse projeto não foi de minha autoria, eu estava de férias”. Essa foi a resposta do prefeito de Joaçaba, Rafael Laske, quando questionado pela reportagem da Rádio Catarinense sobre o polêmico projeto de lei que cria o cargo de Secretário Adjunto na Secretaria de Saúde. O cargo, com salário de mais de R$ 5 mil, foi muito questionado pelos vereadores que entenderam que a hora era imprópria para criação desta nova função no setor administrativo. “Eu não tive participação nesse projeto e o prefeito quando tá no exercício tem autonomia” esclareceu Laske. O projeto segundo ele foi criado através de uma sugestão do vice-prefeito Marcos Weiss que recentemente assumiu o comando temporariamente, por ocasião do período de férias do chefe do executivo.

Na entrevista concedida a Rádio Catarinense o prefeito disse também que a criação deste cargo na Saúde poderia provocar um desconforto junto as demais secretarias que também poderiam gestionar tal função.  “Eu poderia receber pressão dos outros, das demais secretarias”. Questionado se ele mandaria um projeto desta natureza para a Câmara, Laske respondeu: “A gente tem que respeitar as posições, mas eu não mandaria, porque vejo que o momento é difícil”  finalizou o prefeito.

O que diz Marcos Weis

Em contato com a Rádio Catarinense na manhã desta quarta-feira (03) o vice-prefeito Marcos Weiss entende que trata-se de uma polêmica desnecessária, porque segundo ele não é a criação de mais um cargo, e sim apenas uma adequação técnica na Secretaria de Saúde. Segundo ele, antes de mandar o projeto para a Câmara o prefeito Rafael Laske, que estava em férias e em viagem, foi informado. O cargo não iria representar mais custos aos cofres do município. Ele citou também que ontem cerca de 20 profissionais efetivos da Saúde estiveram na Câmara explicando aos vereadores as questões técnicas e a necessidade do cargo.

Por Marcelo Santos


Fonte: Rádio Catarinense