O Delegado Lucas e o agente Dalmolin com o torturador. |
Segundo as informações do delegado Lucas Fernandes da Rosa, uma denúncia de tortura levou os policiais até o local. “Quando a criança foi encontrada estava com várias marcas de violência pelo corpo inteiro. Grandes hematomas e sinais de que seguidamente apanhava e muito”. Revelou o delegado, acrescentando que o homem ainda batia na companheira e em sua mãe, todos moravam na mesma casa.
Além da tortura física a criança ainda passava por tortura psicológica, sendo obrigada a dormir em uma cadeira. “Conversando com a criança é possível perceber como foi abalada psicologicamente, ela é muito assustada e arredia a qualquer aproximação”.
O padrasto está preso em Campos Novos e a família foi abrigada temporariamente. O Ministério Público da Comarca já recebeu o inquérito que apura a tortura contra a criança.
O nome do agressor não foi divulgado pela polícia.
Através de nota o delegado Lucas Fernandes da Rosa deu todos os detalhes do caso:
A Polícia Civil tomou conhecimento no dia 22/06/2014, que o investigado estava a dois meses agredindo violentamente sua genitora, companheira e seu enteado de cinco anos.
Com relação ao enteado, o investigado o torturava, o deixando sem comer, o deixando passar a noite até o amanhecer sentado em uma cadeira, e o agredindo severamente por mero prazer.
No ultimo domingo, dia 21/06/2015, segundo o depoimento da mãe da criança, o agressor chamou a criança e mandou que ele escrevesse seu nome e números de 1 a 100, sob ameaça de ser agredido caso não soubesse.
Diante do nervosismo do infante, ele não conseguiu escrever, e o agressor começou a desferir violentamente golpes com um pedaço de mangueira na criança, ocasião que a mãe interveio e também foi agredida.
Conta a mãe, que em razão dela ter interferido, o agressor pegou a criança e a jogou para fora da casa, dando em seguida um golpe com uma mangueira no seu rosto.
Ainda, o agressor não permitiu que a criança almoçasse ou jantasse.
A criança de 5 anos, a mãe e a mãe do torturador, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal, o qual constatou varias lesões.
No rosto e no corpo do menino há várias marcas da violência praticada pelo torturador.
Após os procedimentos legais, a Polícia Civil encaminhou o preso a UPA de Campos Novos.
Marca da violência no rosto da criança. |
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc