Medida foi adotada em razão do valor anunciado por Joaçaba para a UPA
Durante algum tempo os representantes das administrações de Herval d´Oeste e Joaçaba não estão chegando a um denominador comum, quanto ao repasse financeiro mensal a ser enviado por Joaçaba para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), instalada em Herval d´Oeste e que atende a praticamente todas as cidades que integram a Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense (Ammoc).
Desde o início das conversas, o prefeito hervalense Nelson Guindani afirma ter sido realizada uma reunião na Ammoc, e naquela oportunidade com a presença do prefeito de Joaçaba, Rafael Laske e do vice e ex-secretário da Saúde, Marcos Weiss, teria sido devido que o valor a ser repassado por todos os municípios que viessem a se beneficiar da UPA seria de R$ 1,50 por habitante.
Há algum tempo os vereadores estão cobrando da administração de Joaçaba o envio para o legislativo, do projeto de lei tratando deste assunto, haja vista que, segundo levantamentos da administração da Unidade de Pronto Atendimento, em torno de 30% mensal dos atendimentos na UPA são de moradores joaçabenses.
Conforme entrevista veiculada nesta quarta-feira (27) na edição do Grande Jornal da Catarinense, o secretário da Saúde de Joaçaba, Ademir Righi, confirmou que ficou definido que o recurso a ser repassado mensalmente para a UPA, desde que aprovado pela Câmara de Vereadores na semana que vem, será de R$ 0,75 centavos, perfazendo um total de R$ 22 mil mensais.
“Enviamos aos membros do Conselho de Saúde de Joaçaba duas propostas de valor, sendo uma de R$ 0,75 centavos e a outra de R$ 1,00. Eles acharam por bem repassar R$ 0,75 centavos porque nós temos o nosso Pronto Atendimento na área central do município, e isso faz com que nós também venhamos a ter um gasto considerado com a saúde”, justificou Righi.
Ao tomar conhecimento deste valor a ser repassado por Joaçaba para a UPA, o prefeito de Herval d´Oeste, Nelson Guindani foi taxativo ao afirmar que o município não fará parte da parceria com Joaçaba e Luzerna na organização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), a ser realizado no mês de novembro deste ano.
“O acordo que nós tínhamos com o prefeito e o vice de Joaçaba e os demais que iriam participar da UPA, era do valor de R$ 1,50. Sendo definido por R$ 0,75, nós vamos respeitar essa decisão e iremos abrir mão deste recurso porque não podemos ser injusto com os outros municípios que nos passam mensalmente o valor de R$ 1,50. Mas já quero anunciar a vocês, que diante desta situação e pensando em fazer economia para continuarmos a manter a UPA, o município de Herval d´Oeste está fora da organização dos Jogos Abertos de Santa Catarina”, desabafou Guindani.
O prefeito hervalense fez questão de deixar claro que a Unidade de Pronto Atendimento não irá fechar devido a este impasse, “porém temos que fazer aquilo que é legal e também vamos atender dentro daquilo que a portaria do Governo Federal determina”.
Indagado se poderá acontecer um novo contato com o prefeito Mamão de Joaçaba para que este valor possa ser revisto, Nelson Guindani foi taxativo, afirmando que “nós já fizemos tudo que estava ao nosso alcance. A partir de agora não iremos mais nos humilhar por uma situação que não envolve a administração e sim o povo. Tenho receio que quem possa sofrer com tudo isso seja a população, devido a uma decisão impensada de algumas pessoas que sei lá se por política ou ciumeira, tomam decisão dessa natureza”, finalizou o prefeito de Herval d´Oeste.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
Durante algum tempo os representantes das administrações de Herval d´Oeste e Joaçaba não estão chegando a um denominador comum, quanto ao repasse financeiro mensal a ser enviado por Joaçaba para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), instalada em Herval d´Oeste e que atende a praticamente todas as cidades que integram a Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense (Ammoc).
Desde o início das conversas, o prefeito hervalense Nelson Guindani afirma ter sido realizada uma reunião na Ammoc, e naquela oportunidade com a presença do prefeito de Joaçaba, Rafael Laske e do vice e ex-secretário da Saúde, Marcos Weiss, teria sido devido que o valor a ser repassado por todos os municípios que viessem a se beneficiar da UPA seria de R$ 1,50 por habitante.
Há algum tempo os vereadores estão cobrando da administração de Joaçaba o envio para o legislativo, do projeto de lei tratando deste assunto, haja vista que, segundo levantamentos da administração da Unidade de Pronto Atendimento, em torno de 30% mensal dos atendimentos na UPA são de moradores joaçabenses.
Conforme entrevista veiculada nesta quarta-feira (27) na edição do Grande Jornal da Catarinense, o secretário da Saúde de Joaçaba, Ademir Righi, confirmou que ficou definido que o recurso a ser repassado mensalmente para a UPA, desde que aprovado pela Câmara de Vereadores na semana que vem, será de R$ 0,75 centavos, perfazendo um total de R$ 22 mil mensais.
“Enviamos aos membros do Conselho de Saúde de Joaçaba duas propostas de valor, sendo uma de R$ 0,75 centavos e a outra de R$ 1,00. Eles acharam por bem repassar R$ 0,75 centavos porque nós temos o nosso Pronto Atendimento na área central do município, e isso faz com que nós também venhamos a ter um gasto considerado com a saúde”, justificou Righi.
Ao tomar conhecimento deste valor a ser repassado por Joaçaba para a UPA, o prefeito de Herval d´Oeste, Nelson Guindani foi taxativo ao afirmar que o município não fará parte da parceria com Joaçaba e Luzerna na organização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), a ser realizado no mês de novembro deste ano.
“O acordo que nós tínhamos com o prefeito e o vice de Joaçaba e os demais que iriam participar da UPA, era do valor de R$ 1,50. Sendo definido por R$ 0,75, nós vamos respeitar essa decisão e iremos abrir mão deste recurso porque não podemos ser injusto com os outros municípios que nos passam mensalmente o valor de R$ 1,50. Mas já quero anunciar a vocês, que diante desta situação e pensando em fazer economia para continuarmos a manter a UPA, o município de Herval d´Oeste está fora da organização dos Jogos Abertos de Santa Catarina”, desabafou Guindani.
O prefeito hervalense fez questão de deixar claro que a Unidade de Pronto Atendimento não irá fechar devido a este impasse, “porém temos que fazer aquilo que é legal e também vamos atender dentro daquilo que a portaria do Governo Federal determina”.
Indagado se poderá acontecer um novo contato com o prefeito Mamão de Joaçaba para que este valor possa ser revisto, Nelson Guindani foi taxativo, afirmando que “nós já fizemos tudo que estava ao nosso alcance. A partir de agora não iremos mais nos humilhar por uma situação que não envolve a administração e sim o povo. Tenho receio que quem possa sofrer com tudo isso seja a população, devido a uma decisão impensada de algumas pessoas que sei lá se por política ou ciumeira, tomam decisão dessa natureza”, finalizou o prefeito de Herval d´Oeste.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense