Luiz Henrique da Silveira, de 75 anos, passou mal no início da tarde deste domingo e morreu em um hospital de Joinville, as 15h15min. Ele estava em casa, no bairro Boa Vista.
Para esta segunda-feira, são aguardados o senador José Serra, às 14h, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, acompanhado por outros 14 senadores, que virão em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) também durante a tarde.
O caixão fica todo o tempo escoltado pela Guarda de Honra. Um corredor foi organizado para permitir que a comunidade se aproxime e consiga caminhar de forma organizada. Às 12h desta segunda-feira haverá uma homenagem musical da Orquestra de Joinville sob regência da maestrina Piva.
O enterro está marcado para as 16h30min desta segunda-feira, no Cemitério Municipal de Joinville, e será precedido por um cerimonial e culto ecumênico, às 15h30min, no Centreventos Cau Hansen. Após a homenagem, o caixão segue em cortejo fúnebre para o cemitério.
Lideranças que passaram pelo velório deixaram as suas homenagens:
- Nós lamentamos essa perda, ela vai ser sentida em todo o País, no Estado e muito particularmente em Joinville onde, enquanto prefeito, deu uma grande contribuição para nossa cidade - Udo Dohler, prefeito de Joinville.
- Luiz Henrique era um político ético, cumpridor da sua palavra, um homem que tinha uma visão de futuro, de desenvolvimento, que cuidava das pessoas. Ele era nosso espelho - Eduardo Pinho Moreira, vice-governador de Santa Catarina.
- Ele deixou como exemplo para muitas pessoas que o importante é conversar. Não existe nada que não se possa reatar. Então, muitas vezes, quando se distanciavam (políticos) ele conseguia fazer com que as pessoas se reencontrassem novamente e seguissem o caminho juntas na política - Leonel Pavan, deputado estadual.
- Nós perdemos um grande homem, porque ele realmente deu uma grande contribuição com a vida pública longa e de fatos importantes. Em Santa Catarina sua contribuição foi extraordinária. Eu, pessoalmente perco um amigo - Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina.
- Foram mais de 40 anos de convivência, ele era um mestre. Às vezes ficávamos chateados com algumas coisas que ele nos dizia, mas lá na frente você acabava enxergando que ele tinha razão, porque ele enxergava muito além - Tania Eberhardt, secretária de Estado de Saúde.
- O que ele nos deixa são os grandes exemplos: de capacidade para o diálogo na política, de criatividade na vida pública e principalmente o exemplo do político que pensa no amanhã antes de pensar no hoje - Paulo Bauer, senador.
Fonte: Diário Catarinense