A polícia da Suíça confirmou a prisão hoje (27) de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique. Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Foram presos também os dirigentes Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Eles estavam em um hotel na cidade suíça.
Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".
O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.
Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.
As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete "limpar" a entidade caso seja eleito.
CBF diz que apoia investigações sobre esquema de corrupção na Fifa
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou hoje (27), por meio de nota oficial, que apoia "integralmente" as investigações das autoridades policiais dos Estados Unidos e da Suíça, que resultaram na prisão do ex-presidente da entidade José Maria Marin, e de seis pessoas. A nota informa que a confederação aguardará a conclusão das investigações de forma responsável, “sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente”.
A nova gestão da CBF, comandada pelo sucessor de Marin, Marco Polo Del Nero, “reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência”, diz a nota.
Segue a íntegra da nota oficial:
“Diante dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã em Zurique, envolvendo dirigentes e empresários ligados ao futebol, a CBF vem a público declarar que apoia integralmente toda e qualquer investigação. A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente. A nova gestão da CBF iniciada no dia 16 de abril de 2015 reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência”.
Fifa declara que vai contribuir com investigações
Em nota publicada em seu site oficial, a Fifa aponta que acompanha as investigações e está disposta a colaborar com o que as justiças dos EUA e Suíça precisarem. A entidade também declarou que as eleições para novo presidente, marcadas para este dia 31, estão mantidas. Joseph Blatter (atual presidente) e o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein são candidatos à Presidência da entidade.
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Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".
O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.
Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.
As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete "limpar" a entidade caso seja eleito.
CBF diz que apoia investigações sobre esquema de corrupção na Fifa
Foto: Arquivo/Agência Brasil |
A nova gestão da CBF, comandada pelo sucessor de Marin, Marco Polo Del Nero, “reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência”, diz a nota.
Segue a íntegra da nota oficial:
“Diante dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã em Zurique, envolvendo dirigentes e empresários ligados ao futebol, a CBF vem a público declarar que apoia integralmente toda e qualquer investigação. A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente. A nova gestão da CBF iniciada no dia 16 de abril de 2015 reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência”.
Fifa declara que vai contribuir com investigações
Em nota publicada em seu site oficial, a Fifa aponta que acompanha as investigações e está disposta a colaborar com o que as justiças dos EUA e Suíça precisarem. A entidade também declarou que as eleições para novo presidente, marcadas para este dia 31, estão mantidas. Joseph Blatter (atual presidente) e o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein são candidatos à Presidência da entidade.
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Fonte: Agência Brasil (EBC)