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Delegado fala sobre operação para combater onda de furtos em Catanduvas

Investigação durou vários meses e resultou na apreensão de mais de R$ 30 mil em bens
Uma operação realizada pela Polícia Civil de Catanduvas resultou na recuperação de diversos produtos que haviam sido levados durante uma onda de furtos registrada desde o fim do ano passado no município. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno Boaventura, as apreensões somam aproximadamente R$ 30 mil em bens que foram devolvidos para as vítimas.

O que chama a atenção neste caso, é que todos os crimes foram cometidos pelo mesmo homem. “Esse ladrão de Catanduvas havia entrado em pelo menos 20 casas e levado diversos objetos, inclusive veículos. Finalizamos ontem essa operação com uma apreensão considerável. As vítimas já estão comparecendo e identificando os produtos. Nós podemos estar nesse caso diante de um dos maiores ladrões da nossa região há muito tempo”, destacou.

O suspeito foi preso preventivamente pela polícia há alguns meses, mas já foi solto pela Justiça, que entende que em casos de furto, somente se ocorrer um grande clamor popular ou uma desordem pública para o suspeito permanecer preso. “Como acabou essa onda de furto com a prisão dele, a Justiça entendeu por bem soltá-lo, mas ele está respondendo a esses crimes em liberdade e poderá ser preso depois de condenado”, enfatizou o delegado.

Para conseguir chegar ao suspeito e concluir o caso, a Polícia Civil utilizou diversas técnicas de investigação, entre elas quebra de sigilo telefônico, reconhecimento de vítimas e ainda imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais do município. Através destas informações, os policiais conseguiram chegar a quase todos os receptadores que também irão responder por crimes, uma vez que todos sabiam que esses produtos eram roubados ou furtados.

Por isso, vale o alerta feito pelo delegado para que as pessoas não comprem produtos de procedência duvidosa.  “Essas pessoas fomentam a atividade de um ladrão, porque ele irá furtar sabendo que tem gente que vai comprar e compra produtos caríssimos, às vezes de R$ 2 mil, como uma televisão, por R$ 200 ou R$ 300. Se a pessoa faz isso ela sabe que está comprando um produto de procedência ilícita e pode responder pela receptação”, finalizou.



Fonte: http://www.ederluiz.com.vc