O Índice de Confiança da Construção recuou 5,1% em maio, na comparação com abril, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas. A confiança registrou 72,9 pontos neste mês, o menor nível desde o início da série, que começou em julho de 2010. A pontuação mede o grau de confiança dos empresários da construção: quanto mais próxima de 200, mais favorável é a percepção dos empresários em relação às atividades do setor. Índice abaixo de 100 indicação percepção negativa.
A pesquisa envolveu 688 empresas em todo o país, englobando todos os segmentos da construção civil. O Índice de Confiança tem dois componentes: o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas. O primeiro capta a situação dos negócios na data da pesquisa e o segundo capta a demanda prevista para os próximos seis meses.
O Índice da Situação Atual chegou ao menor nível já registrado, de 59,4 pontos, queda de 6,2% em maio em relação a abril. Nesse quesito, destaca-se a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 60 pontos.
O Índice de Expectativas apresentou queda de 4,3%: alcançou 86,4 pontos. Nesse quesito, o indicador da expectativa em relação à evolução da demanda nos próximos seis meses recuou 4,4% na comparação com o mês anterior.
Ainda no quesito que avalia as expectativas, a maior queda foi registrada em segmentos que dependem do crédito e vinculados a obras públicas, como edificações, que caíram 8,3%, e obras especiais e obras viárias, que sofreram quedas de 7,5% e 7,4%, respectivamente.
Segundo a FGV, os cortes nos investimentos, a indefinição do plano de investimento em infraestrutura e as restrições à concessão de crédito bancário refletem na confiança dos segmentos da construção.
* Matéria modificada às 10h57, para inclusão de informações.
Fonte: Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
A pesquisa envolveu 688 empresas em todo o país, englobando todos os segmentos da construção civil. O Índice de Confiança tem dois componentes: o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas. O primeiro capta a situação dos negócios na data da pesquisa e o segundo capta a demanda prevista para os próximos seis meses.
O Índice da Situação Atual chegou ao menor nível já registrado, de 59,4 pontos, queda de 6,2% em maio em relação a abril. Nesse quesito, destaca-se a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 60 pontos.
O Índice de Expectativas apresentou queda de 4,3%: alcançou 86,4 pontos. Nesse quesito, o indicador da expectativa em relação à evolução da demanda nos próximos seis meses recuou 4,4% na comparação com o mês anterior.
Ainda no quesito que avalia as expectativas, a maior queda foi registrada em segmentos que dependem do crédito e vinculados a obras públicas, como edificações, que caíram 8,3%, e obras especiais e obras viárias, que sofreram quedas de 7,5% e 7,4%, respectivamente.
Segundo a FGV, os cortes nos investimentos, a indefinição do plano de investimento em infraestrutura e as restrições à concessão de crédito bancário refletem na confiança dos segmentos da construção.
* Matéria modificada às 10h57, para inclusão de informações.
Fonte: Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo