As versões para o fato são diferentes e foram relatadas em dois boletins de ocorrência registrados na delegacia do município.
O pai da criança atropelada relata que estava descarregando um caminhão na frente da casa onde moram e o menino o acompanhava. O relato do pai diz que o Clio, da Vigilância Sanitária de Catanduvas, atropelou o garoto e o motorista não parou para prestar socorro. Ainda segundo o pai, ele e algumas pessoas que presenciaram a cena correram atrás do veículo por alguns metros até o condutor parar. Neste momento o pai teria ouvido do motorista que não viu a criança e que pensou que fosse uma pedra, foi neste momento que o pai agrediu o condutor com socos.
O menino foi socorrido por uma bombeira comunitária que passava pelo local e depois encaminhado para o hospital. Ele teve escoriações pelo corpo.
Segundo a versão passada pelo motorista, de 64 anos, durante a confecção do Boletim de Ocorrência, a criança teria atravessado a rua repentinamente, ele teria tentado frear e desviar com o carro, mas o choque aconteceu contra um dos retrovisores. O homem diz ainda que parou logo mais a frente para atender a vítima, mas que quando desceu do veículo foi agredido a socos pelo pai do menino.
Tanto o menino quanto o motorista foram encaminhados para exames no Instituto Médico Legal de Joaçaba (IML). Os exames vão apurar o grau das lesões.
Segundo o delegado Bruno Boaventura, que responde pela delegacia de Catanduvas, será feito um Termo Circunstanciado para apurar as responsabilidades de cada um no acidente. Tanto o pai, quanto o motorista poderão ser responsabilizados.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc