Público que ocupou a Avenida Getúlio Vargas, em Chapecó, foi próximo de 20 mil pessoas segundo estimativa da Polícia Militar
A mobilização contra a corrupção reuniu milhares de pessoas na manhã deste domingo em Chapecó. A concentração iniciou às 9h30, na Praça Coronel Bertaso. Por volta das dez horas os manifestantes desceram seis quadras, até a rótula da avenida com a rua Benjamin Constant, e retornara até a praça. Entre o início e o fim da passeata dava nove quadras. A caminhada durou uma hora. O encerramento foi às 11 horas com a população cantando o Hino Nacional.
A estimativa de público foi de próximo a 20 mil pessoas, segundo o comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar de Chapecó, tenente-coronel Cosme Manique Barreto.
É cerca de 10% da população, calculou o comandante. Já uma das coordenadoras do movimento, Daniela Reinehr, estimou entre 30 e 40 mil pessoas. A manifestação ocupou nove quadras da Avenida Getúlio Vargas.
Durante o ato teve quem pediu punição aos corruptos, um país melhor, ética, honestidade e quem demonstrou apoio às investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal. Camisas com a bandeira do Brasil em forma de olho foram confeccionadas para o ato. Outros usaram a camisa da seleção brasileira. Muitos se pintaram de verde e levaram a bandeira do Brasil. Teve quem usou nariz de palhaço. Vários protestaram contra o governo federal e exibiam camisetas e cartazes com dizeres como: "Fora Dilma" ou "Impeachment Já".
Na sacada de um prédio, um morador colocou a bandeira do PT e foi xingado pelos manifestantes, que o chamaram de "otário". No início o morador usou um fone de ouvido. Mas depois chegou a discutir com alguns protestantes.
A psicóloga Carla Filipak disse que a organização do protesto partiu de um grupo de amigas, preocupadas com o futuro do país.
A fonoaudióloga Luciana Bramati afirmou que o movimento era apartidário.
- O objetivo é lutar contra a corrupção - disse
A pizzaiola Jane de Marco Rigoni trabalhou até às três horas da manhã e levantou cedo para participar da manifestação. Ela usou preto, em luto pela situação do país, e pintou o rosto e o cabelo de verde e amarelo.
- O sentimento é de revolta e por isso estou de preto - afirmou. Ela reclamou da situação econômica, pois seu marido foi demitido no ano passado e ela teve que tirar a filha da faculdade, além dos escândalos de corrupção.
- É uma roubalheira e os políticos não estão fazendo nada por nós - disse.
Fonte: Diário Catarinense
A mobilização contra a corrupção reuniu milhares de pessoas na manhã deste domingo em Chapecó. A concentração iniciou às 9h30, na Praça Coronel Bertaso. Por volta das dez horas os manifestantes desceram seis quadras, até a rótula da avenida com a rua Benjamin Constant, e retornara até a praça. Entre o início e o fim da passeata dava nove quadras. A caminhada durou uma hora. O encerramento foi às 11 horas com a população cantando o Hino Nacional.
A estimativa de público foi de próximo a 20 mil pessoas, segundo o comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar de Chapecó, tenente-coronel Cosme Manique Barreto.
É cerca de 10% da população, calculou o comandante. Já uma das coordenadoras do movimento, Daniela Reinehr, estimou entre 30 e 40 mil pessoas. A manifestação ocupou nove quadras da Avenida Getúlio Vargas.
Durante o ato teve quem pediu punição aos corruptos, um país melhor, ética, honestidade e quem demonstrou apoio às investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal. Camisas com a bandeira do Brasil em forma de olho foram confeccionadas para o ato. Outros usaram a camisa da seleção brasileira. Muitos se pintaram de verde e levaram a bandeira do Brasil. Teve quem usou nariz de palhaço. Vários protestaram contra o governo federal e exibiam camisetas e cartazes com dizeres como: "Fora Dilma" ou "Impeachment Já".
Na sacada de um prédio, um morador colocou a bandeira do PT e foi xingado pelos manifestantes, que o chamaram de "otário". No início o morador usou um fone de ouvido. Mas depois chegou a discutir com alguns protestantes.
A psicóloga Carla Filipak disse que a organização do protesto partiu de um grupo de amigas, preocupadas com o futuro do país.
A fonoaudióloga Luciana Bramati afirmou que o movimento era apartidário.
- O objetivo é lutar contra a corrupção - disse
A pizzaiola Jane de Marco Rigoni trabalhou até às três horas da manhã e levantou cedo para participar da manifestação. Ela usou preto, em luto pela situação do país, e pintou o rosto e o cabelo de verde e amarelo.
- O sentimento é de revolta e por isso estou de preto - afirmou. Ela reclamou da situação econômica, pois seu marido foi demitido no ano passado e ela teve que tirar a filha da faculdade, além dos escândalos de corrupção.
- É uma roubalheira e os políticos não estão fazendo nada por nós - disse.
Fonte: Diário Catarinense