Vitrine de uma loja foi quebrada durante uma briga. |
Na tarde de segunda-feira, a Rádio Nova Líder AM 1470 reproduziu uma matéria durante o Jornal Liberdade de Expressão, onde um dos moradores de um condomínio localizado naquela rua relatava a insatisfação e o descaso dos poderes constituídos.
Conforme Antonio Huber Junior, representante dos moradores do Edifício Galhotto, os moradores estão insatisfeitos com três questões em específico. “São três grandes problemas, o pessoal que faz os bailes, a Polícia Militar que não dá o apoio necessário e o Ministério Público que é cego perante a situação”, explicou.
Segundo o morador, o problema é rotineiro e afeta toda a família. “Isso está acontecendo sempre. Durante esses dias, não podemos sair de casa, nossas crianças ficam assustadas e não podemos deixar nossos veículos na rua por que correm o risco de serem danificados”. Prova disse, foi uma loja localizada no Edifício teve todas as suas vidraças quebradas durante a madrugada de domingo. “Nós tivemos ontem esse estrago que retrata um pouco daquilo que acontece sempre. Os prejuízos já são incalculáveis”, comentou.
Questionado sobre como os problemas acontecem no local, o morador explicou. “Aquele pessoal que acaba não entrando no Clube por que não tem dinheiro ou sei lá o motivo, ficam todos em frente na rua provocando gritarias e algazarras. Quando o baile acaba e o resto do pessoal sai de lá a coisa fica quente e as discussões se tornam brigas e os bens públicos e privados acabam sofrendo as consequências”, disse.
Não dá mais pra entender
Na entrevista Antonio declarou que as medidas necessárias pra melhorar a tranquilidade do local e evitar problemas foram tomadas. “Já fizemos um abaixo assinado, falamos com a Promotora de Justiça de Herval d’Oeste, registramos um Boletim de Ocorrência e até agora nada foi feito”. O morador disse também que o prédio onde os bailes são realizados não possui Habite-se, ou seja, está irregular. “O prédio não tem o Habite-se, está com os alvarás da Polícia e Bombeiros todos provisórios e não possui o isolamento acústico ideal. O Ministério Público até exigiu que o isolamento fosse colocado, mas eles só colocaram umas madeirites nas paredes e lã de vidro nas janelas, só isso”.
Nossas famílias merecem respeito
“As 25 famílias que residem no prédio e todas aquelas que ficam na redondeza não são menos importantes que um bando de vagabundos que ficam provocando arruaças e transtornos pelas ruas. Somente neste prédio são aproximadamente 100 pessoas que acreditaram no município, investiram em uma obra bonita, pagaram seus impostos e agora ficam a mercê desse pessoal”, declarou Antônio e anunciando que “o próximo passo será a contratação de um advogado para buscar os direitos de sociedade”.
Poder Público está “cego”
Questionado sobre a atuação do Poder Público para resolver o problema que há tempos esta sendo registrado, Antonio disparou dizendo que “o Poder Público está cego”. De acordo com o morador, uma tragédia precisa ser registrada para que algo seja feito. “Eles vão esperar morrer umas cinco pessoas aí pra eles fazerem alguma coisa. É por que isso daí, então eles vão querer aparecer”, criticou.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc