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Ex-Ministro palestra no Oeste e afirma que Brasil tem potencial para superar a crise econômica

O ex-Ministro da Fazenda, Maílson de Nóbrega, que fez parte do Governo José Sarney nos anos de 1988 a 1990, durante o período de super inflação, esteve em Chapecó na quinta-feira (26) participando do 1º Fórum Econômico do Oeste Catarinense. O evento é uma promoção da FIESC, com apoio da Unoesc, Sebrae, BRDE e com o apoio da ACIOC na região meio-oeste de Santa Catarina.

No encontro, Maílson da Nóbrega declarou que o Brasil continuará prosperando. “Apesar das dificuldades do momento, dessa crise que é de enorme dimensão e pelas dificuldades causadas em todos os setores, não há razão nenhuma para o desespero, para o desânimo. É preciso que alguns cuidados sejam tomados, mas não nenhuma razão para se imaginar que o Brasil esteja indo pro abismo”, declarou.

De acordo com o ex-Ministro da Fazenda, o país tem estruturas sólidas que criam condições para superar as dificuldades. “Ao longo da sua história, o Brasil teve a capacidade de criar instituições muito sólidas para para resistir aos problemas pontuais como são estes que estamos vivenciando neste momento. Com certeza pagaremos um preço pelas oportunidades que estão sendo desperdiçadas, pelo crescimento do país que será medíocre, mas mesmo assim não dá para desistir”, afirmou.

Sociedade nas ruas

“O povo brasileiro está mostrando seu grau de maturidade quando consegue organizar um movimento pacífico liderado pelas redes sociais, onde 2 milhões de brasileiros vão às ruas reivindicarem um melhor sistema político e um basta na corrupção. Isso mostra que a nossa sociedade está organizada para externar seus pontos, seja de apoio ou revolta ao sistema”, declarou.

Desafios para a estabilização do sistema e a retomada do crescimento

Na palestra, Maílson de Nóbrega, pontuou os principais desafios que o Brasil deverá superar nos próximos anos:

- Adoção plena do sistema capitalista
- Serviço público profissional com escolha impessoal para todos os cargos, exceto ministros e assessores diretos
- Reformas para aumentar a competitividade
- Maior integração à economia mundial
- Vencer a “armadilha do país de renda média”
- Aumento do investimento e da produtividade em ritmo superior ao dos países ricos por muitos anos
- Educação de qualidade
- Mudanças culturais que reduzam o forte caráter antiliberal da sociedade

Fonte: http://www.ederluiz.com.vc