Evento acontecerá neste domingo (1º)
Milhares de fiéis se reúnem neste domingo (1) para a XXV Romaria Penitencial em honra a Frei Bruno. A programação inicia às 7 horas com concentração em frente à Catedral Santa Teresinha. A procissão segue às 8 horas até o Cemitério Frei Edgard onde será celebrada missa. No trajeto, sistema de som para acompanhar orações e cantos em homenagem ao “Servo de Deus”, como Frei Bruno é conhecido.
O pároco Padre Paulo Ramos da Silva, responsável pela organização da Romaria, destaca que já a partir das 4h30 há a concentração de devotos que vêm em procissão de municípios próximos como Erval Velho e Lacerdópolis. Outra procissão sairá da Paróquia São José, às 7h15, até a Catedral Santa Teresinha, para saída ao cemitério.
Tanto no pátio da Catedral, como no Cemitério Frei Edgard, haverá tendas com venda de objetos religiosos. O Frei franciscano que escreveu a biografia de Frei Bruno, Clarêncio Neotti, estará presente vendendo sua obra. Em outra tenda, a Revista Caminhos da Fé, em sua segunda edição, será distribuída gratuitamente. O exemplar traz depoimentos de pessoas sobre Frei Bruno, entrevistas e informações do processo de beatificação, sendo uma parceria entre os jornais Folha da Manhã e O Nascente Universitário.
Uma estrutura coberta de 100 metros quadrados foi montada para a celebração da missa e a Polícia Militar acompanhará todo o trajeto, garantindo a segurança. “Com a estrutura toda montada, esperamos que as pessoas venham e se sintam acolhidas e juntos façamos esta caminhada de fé. Que cada um volte para sua casa com esse espírito de serviço e com o desejo de conversão e busca pela santidade”, disse Padre Paulo.
Durante essa semana uma missa celebrou os 55 anos da morte de Frei Bruno. A celebração aconteceu na quarta-feira (25) tendo na sequência a inauguração do novo espaço Museu Frei Bruno, localizado embaixo da secretaria paroquial, ao lado da Catedral Santa Teresinha. No local estão objetos pessoais do Frei como sua bengala, casula que usava para fazer a Eucaristia, boina, um retalho da roupa que usava quando morreu, relógio e ainda a cama que ele dormia.
Outros documentos estão dispostos como a cópia traduzida da sua certidão de nascimento e o atestado de óbito. Dois relatos escritos por Frei Bruno, um deles, bilhete que escreveu a Zélia Vacari com orações para serem lidas em reunião de pessoas. Muitos objetos de Frei Bruno estão espalhados também por cidades onde ele passou. “Solicitamos àqueles que tiverem qualquer objeto que tenha feito parte da história de Frei Bruno, que nos doem essa relíquia para vir a compor o local dedicado a ele”, enfatizou Padre Paulo.
O exemplo de fé e serviço de Frei Bruno, para o pároco, são o que motivam as pessoas que muitas vezes nem chegaram a conhecê-lo, vir a Romaria e manter viva a lembrança do Servo de Deus. “Sua principal contribuição foi a vivência do Evangelho, na humildade, na pobreza, na oração e no serviço a comunidade. Tanto é que ninguém esquece Frei Bruno. Ele colocou em prática o chamado a vida em sacerdócio. Ele sempre estava em todos os lugares com uma palavra amiga, de vida, de esperança, levando o nome do Senhor Jesus. Ele colocou a vida dele a serviço. É por isso o carinho que o povo tem”.
Beatificação
O Bispo Dom Mário Marquez faz parte da comissão que coordena os encaminhamentos para a beatificação e canonização de Frei Bruno. Segundo ele estão sendo cumpridas etapas conforme orientações dos postuladores. “Já fizemos grandes passos desde minha chegada a Diocese quando abrimos o processo. Na última Romaria apresentamos o livro da história da vida de Frei Bruno, onde o Frei Clarêncio foi o historiador junto com uma equipe. Ao mesmo tempo estamos finalizando outro passo. Uma equipe buscou os dados de pessoas que conheceram Frei Bruno em vida e elas deram testemunhos. Esses dados foram concluídos em dezembro de 2014 e sendo compilados, serão apresentados nesta Romaria. Esta será a novidade. Após a Romaria a documentação segue para Roma onde será juntada ao processo. Aqui ainda outros passos, uma comissão teológica vai avaliar os escritos que ele fez. Outra equipe avaliará os milagres de Frei Bruno, para poder certificar a possibilidade de ele ser canonizado”, concluiu.
Fonte: Folha da Manhã/Patrícia Hoffelder
Milhares de fiéis se reúnem neste domingo (1) para a XXV Romaria Penitencial em honra a Frei Bruno. A programação inicia às 7 horas com concentração em frente à Catedral Santa Teresinha. A procissão segue às 8 horas até o Cemitério Frei Edgard onde será celebrada missa. No trajeto, sistema de som para acompanhar orações e cantos em homenagem ao “Servo de Deus”, como Frei Bruno é conhecido.
O pároco Padre Paulo Ramos da Silva, responsável pela organização da Romaria, destaca que já a partir das 4h30 há a concentração de devotos que vêm em procissão de municípios próximos como Erval Velho e Lacerdópolis. Outra procissão sairá da Paróquia São José, às 7h15, até a Catedral Santa Teresinha, para saída ao cemitério.
Tanto no pátio da Catedral, como no Cemitério Frei Edgard, haverá tendas com venda de objetos religiosos. O Frei franciscano que escreveu a biografia de Frei Bruno, Clarêncio Neotti, estará presente vendendo sua obra. Em outra tenda, a Revista Caminhos da Fé, em sua segunda edição, será distribuída gratuitamente. O exemplar traz depoimentos de pessoas sobre Frei Bruno, entrevistas e informações do processo de beatificação, sendo uma parceria entre os jornais Folha da Manhã e O Nascente Universitário.
Uma estrutura coberta de 100 metros quadrados foi montada para a celebração da missa e a Polícia Militar acompanhará todo o trajeto, garantindo a segurança. “Com a estrutura toda montada, esperamos que as pessoas venham e se sintam acolhidas e juntos façamos esta caminhada de fé. Que cada um volte para sua casa com esse espírito de serviço e com o desejo de conversão e busca pela santidade”, disse Padre Paulo.
Durante essa semana uma missa celebrou os 55 anos da morte de Frei Bruno. A celebração aconteceu na quarta-feira (25) tendo na sequência a inauguração do novo espaço Museu Frei Bruno, localizado embaixo da secretaria paroquial, ao lado da Catedral Santa Teresinha. No local estão objetos pessoais do Frei como sua bengala, casula que usava para fazer a Eucaristia, boina, um retalho da roupa que usava quando morreu, relógio e ainda a cama que ele dormia.
Outros documentos estão dispostos como a cópia traduzida da sua certidão de nascimento e o atestado de óbito. Dois relatos escritos por Frei Bruno, um deles, bilhete que escreveu a Zélia Vacari com orações para serem lidas em reunião de pessoas. Muitos objetos de Frei Bruno estão espalhados também por cidades onde ele passou. “Solicitamos àqueles que tiverem qualquer objeto que tenha feito parte da história de Frei Bruno, que nos doem essa relíquia para vir a compor o local dedicado a ele”, enfatizou Padre Paulo.
O exemplo de fé e serviço de Frei Bruno, para o pároco, são o que motivam as pessoas que muitas vezes nem chegaram a conhecê-lo, vir a Romaria e manter viva a lembrança do Servo de Deus. “Sua principal contribuição foi a vivência do Evangelho, na humildade, na pobreza, na oração e no serviço a comunidade. Tanto é que ninguém esquece Frei Bruno. Ele colocou em prática o chamado a vida em sacerdócio. Ele sempre estava em todos os lugares com uma palavra amiga, de vida, de esperança, levando o nome do Senhor Jesus. Ele colocou a vida dele a serviço. É por isso o carinho que o povo tem”.
Beatificação
O Bispo Dom Mário Marquez faz parte da comissão que coordena os encaminhamentos para a beatificação e canonização de Frei Bruno. Segundo ele estão sendo cumpridas etapas conforme orientações dos postuladores. “Já fizemos grandes passos desde minha chegada a Diocese quando abrimos o processo. Na última Romaria apresentamos o livro da história da vida de Frei Bruno, onde o Frei Clarêncio foi o historiador junto com uma equipe. Ao mesmo tempo estamos finalizando outro passo. Uma equipe buscou os dados de pessoas que conheceram Frei Bruno em vida e elas deram testemunhos. Esses dados foram concluídos em dezembro de 2014 e sendo compilados, serão apresentados nesta Romaria. Esta será a novidade. Após a Romaria a documentação segue para Roma onde será juntada ao processo. Aqui ainda outros passos, uma comissão teológica vai avaliar os escritos que ele fez. Outra equipe avaliará os milagres de Frei Bruno, para poder certificar a possibilidade de ele ser canonizado”, concluiu.
Fonte: Folha da Manhã/Patrícia Hoffelder