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O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Florianópolis sobre a reconstituição do assassinato do surfista Ricardo dos Santos foi concluído

O documento teve parecer inconclusivo sobre a tese de legítima defesa sustentada pelo policial militar Brentano, preso por ter disparado no dia 19 de janeiro dois tiros na vítima.

Conforme o IGP, foram confrontadas as versões das testemunhas e também do acusado. O objetivo da reconstituição, feita no dia 27 de janeiro na Guarda do Embaú, no local do crime, era esclarecer algumas dúvidas sobre como ocorreu o assassinato do surfista.

O laudo de trinta páginas, concluído no dia 6 de fevereiro, apresenta fotos e resultados da perícia. Entretanto, pelos depoimentos coletados, os técnicos não puderam afirmar se Ricardinho tinha ou não um facão quando ocorreu o confronto, como alega o soldado Brentano.

De acordo com o diretor adjunto do IGP, Rodrigo Tasso, os depoimentos tiveram muita divergência, o que dificultou a conclusão da perícia.

O policial Paulo Mota Brentano está preso no Batalhão da Polícia Militar de Joinville, no Norte do estado, onde trabalhava desde 2008. A Polícia Militar ainda não se posicionou sobre a expulsão do militar da corporação. O processo administrativo corre em sigilo.

Fonte: Rádio Tropical FM