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Ammoc e outras associações de municípios se unem ao movimento nacional pela Reforma Política

Unificação das eleições conta com 
a participação de 51 prefeitos

A unificação dos mandatos nas esferas municipal, estadual e federal é uma das principais plataformas dos prefeitos de 51 municípios que integram o movimento da Reforma Política. Um documento foi elaborado com a assinatura de todos os gestores municipais que integram as Associações dos Municípios do Meio Oeste Catarinense (Ammoc/Joaçaba) Planalto Serrano (Amurc/Curitibanos), Amplanorte (Mafra), Amures (Lages), e Amplasc (Campos Novos).

O presidente da Ammoc prefeito de Luzerna Moisés Diersmann, disse que a extensão dos mandatos de prefeitos e vereadores promoverá uma razoabilidade política há muito exigida no Brasil: economia significativa de recursos, estabilização de mandatos, segurança dos períodos administrativos e economia de esforços em períodos eleitorais. “Extinguir eleições a cada dois anos é indispensável. O Brasil não pode mais parar por conta de embates eleitorais que atrofiam a dinâmica econômica e o ritmo administrativo, as eleições nacionais e estaduais interferem diretamente no meio do mandato municipal e isso gera uma grande lentidão em todos os aspectos para a sociedade.

Diersmann destaca que a preocupação em acabar com o pleito político a cada dois anos é que isso inviabiliza as Administrações Municipais e penaliza entidades e a sociedade como um todo. “Não podemos fazer repasses para entidades em anos eleitorais, não podemos fazer obras, cito como exemplo a de uma escola ou posto de saúde, fica inviável governar, na verdade os prefeitos trabalham apenas dois anos, nos anos de eleições tudo é proibido pela legislação eleitoral, isso causa indignação a nós prefeitos, pois gestores e comunidade ficam reféns deste processo”.

O presidente da Ammoc frisa que a Reforma Política conta com temas centrais de suma importância a todos os brasileiros, entre as quais: coincidência das eleições, unificação dos mandatos, duração dos mandatos, reeleição, voto facultativo, formas de financiamento de campanhas, proibição de financiamento empresarial, teto de uso de recursos financeiros, uso dos meios de comunicação, fidelidade, coligações eleitorais, paridade de gênero, eleições proporcionais em dois turnos, metodologia eleitoral (voto em lista, voto distrital ou manutenção do atual modelo), plebiscito ou referendum na aprovação das novas teses. “Todos estes temas, exprimem a pluralidade da sociedade brasileira, e, em certa medida, assinalam contradição de projetos políticos, razão pela qual exigirão grande acordo político em prol do Brasil”.

“As reformas pleiteadas devem ser amplamente debatidas pela sociedade, com participação das lideranças municipalistas, prefeitos, vereadores e sociedade em geral. Não deve haver pressa neste debate e todo personalismo deve ser afastado. Toda reforma estruturante exige amplo debate mediado pela ampla participação! Os signatários do presente documento posicionam-se, desde logo, pela ampla participação dos entes municipais nas discussões sobre as necessárias reformas estruturantes que precisamos enfrentar, como sociedade, nos próximos meses”.


Fonte: Assessoria de Imprensa