A Polícia Civil aguarda o laudo sobre o ônibus envolvido no acidente que deixou nove mortos em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, para começar a pegar os depoimentos. O responsável pela delegacia da cidade, Vanderlei Kanopf, afirmou nesta segunda-feira (19) que ainda não há prazo para a entrega do parecer. Quatro pessoas seguem internadas em hospitais.
O acidente aconteceu na madrugada do dia 11 de janeiro no km 109,8 da BR-282. O ônibus saiu da pista e caiu em uma ribanceira. Das 41 pessoas que estavam no veículo, nove morreram. O veículo da empresa Reunidas saiu de Posadas, na Argentina, às 11h30 do dia 10 de janeiro e tinha como destino Florianópolis, com chegada prevista para 6h de domingo. A maioria dos passageiros era do Rio Grande do Sul.
Conforme o responsável pela delegacia de Alfredo Wagner, ainda não há muitas novidades no inquérito. O ônibus envolvido no acidente continua apreendido com a Polícia Civil e é aguardado o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) para saber se houve alguma falha mecânica.
Também foi iniciado o encaminhado de cartas precatórios para as delegacias do Rio Grande do Sul mais próximas dos passageiros sobreviventes, que prestarão depoimentos. Segundo Kanopf, ele quer saber o resultado do laudo antes para poder perguntar questões mais específicas.
Como a maioria dos sobreviventes mora no estado gaúcho, ele mandará o interrogatório para as delegacias e as questões serão feitas por servidores locais.
Internados
Até o final da manhã desta segunda (19), cinco feridos no acidente seguiam internados. Um homem foi transferido na sexta (16) do Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, para o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e está em Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Outro homem está no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, Serra catarinense, uma mulher no Hospital Universitário, na capital, e um homem no Hospital Governador Celso Ramos, também em Florianópolis. Um paciente teve alta desta última unidade na manhã desta segunda (19).
Velocidade
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na segunda que o ônibus trafegava em uma velocidade média de 70 km/h. Depois da leitura do disco do tacógrafo, a PRF interpretou que o coletivo variava entre 60 km/h e 80 km/h durante a viagem, velocidades compatíveis com as estradas do percurso. Depois da saída de pista, o veículo chegou a 122km/h, segundo indicado pelo tacógrafo no momento da colisão.
Sem autorização
Nesta segunda (19), a ANTT afirmou em nota que recebeu o comunicado do acidente por parte da Reunidas. No comunicado, o órgão informou que o km 107 da BR-282, onde houve a queda da ribanceira, não fazia parte do percurso autorizado pela ANTT para essa viagem. A Agência vai aguardar a conclusão do inquérito policial para tomar medidas administrativas necessárias.
Fonte: Rádio Videira AM
O acidente aconteceu na madrugada do dia 11 de janeiro no km 109,8 da BR-282. O ônibus saiu da pista e caiu em uma ribanceira. Das 41 pessoas que estavam no veículo, nove morreram. O veículo da empresa Reunidas saiu de Posadas, na Argentina, às 11h30 do dia 10 de janeiro e tinha como destino Florianópolis, com chegada prevista para 6h de domingo. A maioria dos passageiros era do Rio Grande do Sul.
Conforme o responsável pela delegacia de Alfredo Wagner, ainda não há muitas novidades no inquérito. O ônibus envolvido no acidente continua apreendido com a Polícia Civil e é aguardado o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) para saber se houve alguma falha mecânica.
Também foi iniciado o encaminhado de cartas precatórios para as delegacias do Rio Grande do Sul mais próximas dos passageiros sobreviventes, que prestarão depoimentos. Segundo Kanopf, ele quer saber o resultado do laudo antes para poder perguntar questões mais específicas.
Como a maioria dos sobreviventes mora no estado gaúcho, ele mandará o interrogatório para as delegacias e as questões serão feitas por servidores locais.
Internados
Até o final da manhã desta segunda (19), cinco feridos no acidente seguiam internados. Um homem foi transferido na sexta (16) do Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, para o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e está em Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Outro homem está no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, Serra catarinense, uma mulher no Hospital Universitário, na capital, e um homem no Hospital Governador Celso Ramos, também em Florianópolis. Um paciente teve alta desta última unidade na manhã desta segunda (19).
Velocidade
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na segunda que o ônibus trafegava em uma velocidade média de 70 km/h. Depois da leitura do disco do tacógrafo, a PRF interpretou que o coletivo variava entre 60 km/h e 80 km/h durante a viagem, velocidades compatíveis com as estradas do percurso. Depois da saída de pista, o veículo chegou a 122km/h, segundo indicado pelo tacógrafo no momento da colisão.
Sem autorização
Nesta segunda (19), a ANTT afirmou em nota que recebeu o comunicado do acidente por parte da Reunidas. No comunicado, o órgão informou que o km 107 da BR-282, onde houve a queda da ribanceira, não fazia parte do percurso autorizado pela ANTT para essa viagem. A Agência vai aguardar a conclusão do inquérito policial para tomar medidas administrativas necessárias.
Fonte: Rádio Videira AM