Feridos foram levados para hospitais
Uma mulher morreu e duas crianças ficaram feridas em virtude de queimaduras provocadas por fogos de artifício no Réveillon. O acidente foi no bairro Tancredo Neves, em São Carlos, no Oeste Catarinense.
A família teria instalado uma bateria de fogos que, na hora da comemoração do Ano Novo, tomou uma direção inesperada e atingiu Andressa Wilbert, 25 anos, o filho de três anos e mais um sobrinho de três anos.
Todos foram encaminhados ao Hospital João Berthier, em São Carlos, para os atendimentos iniciais. Uma quarta pessoa também foi atingida por estilhaços de vidros que quebraram com o "estouro", mas não chegou a ser levado ao hospital.
Andressa não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local. As crianças que tiveram queimaduras por todo o corpo, em grau 2, receberam os primeiros atendimentos e depois foram encaminhadas ao Hospital da Criança, em Chapecó.
De acordo com o comandante dos Bombeiros de São Carlos, sargento Valter Luciano Hüning, o acidente ocorreu por falta de cuidado no manuseio dos fogos. Ele disse que a família da vítima colocou um tubo de PVC dentro de um tijolo, próximo da casa, onde colocavam as varetas dos rojões e estouravam.
-O local estava a menos de um metro da casa quando, no mínimo o recomendado é uma área aberta com cinco metros de circunferência- disse Hüning.
O rojão com 18 centímetros e pavio de cinco centímetros ficava acoplado a uma vareta com 90 centímetros. O bombeiro avaliou que, no momento que acenderam o pavio, o rojão deve ter desviado da rota, bateu na aba da casa e acabou estourando na varanda da casa onde estavam cerca de 15 pessoas.
Hüning lembrou que os fogos estouram numa área de até dez metros no céu e isso acabou ocorrendo na casa, estourando vidros, entortando uma porta de metal e arrebentando o forro.
-Teve pedaço de churrasco e maionese que foi parar no terreno de um vizinho a mais de oito metros de distância- disse Hüning.
O comandante dos bombeiros de São Carlos recomendou muito cuidado ao manusear fogos, lendo atentamente e seguindo as instruções.
-O problema é que geralmente o pessoal não lê direito e às vezes nem lê- lamentou
Orientou também que as pessoas peguem os fogos que falharam ou não estouraram e desmanchem dentro de um balde de água, para evitar novos acidentes com o material descartado, que às vezes é jogado num canto.
Fonte: Diário Catarinense
Uma mulher morreu e duas crianças ficaram feridas em virtude de queimaduras provocadas por fogos de artifício no Réveillon. O acidente foi no bairro Tancredo Neves, em São Carlos, no Oeste Catarinense.
A família teria instalado uma bateria de fogos que, na hora da comemoração do Ano Novo, tomou uma direção inesperada e atingiu Andressa Wilbert, 25 anos, o filho de três anos e mais um sobrinho de três anos.
Todos foram encaminhados ao Hospital João Berthier, em São Carlos, para os atendimentos iniciais. Uma quarta pessoa também foi atingida por estilhaços de vidros que quebraram com o "estouro", mas não chegou a ser levado ao hospital.
Andressa não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local. As crianças que tiveram queimaduras por todo o corpo, em grau 2, receberam os primeiros atendimentos e depois foram encaminhadas ao Hospital da Criança, em Chapecó.
De acordo com o comandante dos Bombeiros de São Carlos, sargento Valter Luciano Hüning, o acidente ocorreu por falta de cuidado no manuseio dos fogos. Ele disse que a família da vítima colocou um tubo de PVC dentro de um tijolo, próximo da casa, onde colocavam as varetas dos rojões e estouravam.
-O local estava a menos de um metro da casa quando, no mínimo o recomendado é uma área aberta com cinco metros de circunferência- disse Hüning.
O rojão com 18 centímetros e pavio de cinco centímetros ficava acoplado a uma vareta com 90 centímetros. O bombeiro avaliou que, no momento que acenderam o pavio, o rojão deve ter desviado da rota, bateu na aba da casa e acabou estourando na varanda da casa onde estavam cerca de 15 pessoas.
Hüning lembrou que os fogos estouram numa área de até dez metros no céu e isso acabou ocorrendo na casa, estourando vidros, entortando uma porta de metal e arrebentando o forro.
-Teve pedaço de churrasco e maionese que foi parar no terreno de um vizinho a mais de oito metros de distância- disse Hüning.
O comandante dos bombeiros de São Carlos recomendou muito cuidado ao manusear fogos, lendo atentamente e seguindo as instruções.
-O problema é que geralmente o pessoal não lê direito e às vezes nem lê- lamentou
Orientou também que as pessoas peguem os fogos que falharam ou não estouraram e desmanchem dentro de um balde de água, para evitar novos acidentes com o material descartado, que às vezes é jogado num canto.
Fonte: Diário Catarinense