Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina e não incluem as mortes de 2015 como a dos ocupantes do ônibus da empresa Reunidas que despencou de uma ribanceira em Alfredo Wagner, na madrugada do último domingo, matando nove pessoas.
O aumento significativo do tráfego de veículos nos últimos anos é apontado como o principal motivo dessa matança na 282, estrada conhecida por ser a principal ligação do Oeste catarinense com à Grande Florianópolis, além de suas belas paisagens ao longo do trecho.
- Ela teve um aumento muito grande de veículos nesses anos, principalmente de caminhões, sem contar as muitas curvas e os trechos de subida e descida. É um conjunto de fatores que agora faz ela passar pela primeira vez a 101 em número de mortes e reforça a necessidade de duplicação - ressalta o inspetor Luiz Graziano, chefe de Comunicação Social da PRF no Estado.
Ainda não foi divulgado um estudo profundo sobre as causas das mortes. O inspetor acredita que um grande número delas foi em razão de colisões frontais. Ele informa que na região Oeste a expressiva quantidade de acidentes tem chamado a atenção da PRF.
Em todo o ano passado, a 282 teve 3.233 acidentes, 453 pessoas tiveram ferimentos graves e 1.496 sofreram machucaduras leves. Já na BR-101 foram 8.901 acidentes, 920 feridos graves e 3.724 feridos leves.
Depois das BRs 282 e 101, a terceira rodovia federal em que houve mais mortes em Santa Catarina no ano passado foi a BR-470, no Vale do Itajaí. Foram 121 mortes em 2014, que teve um total de 3.148 acidentes, 506 feridos graves e 1.604 feridos leves.
Fonte: Diário Catarinense