O Diretor de Graduação da universidade, professor Ricardo Marcelo de Menezes, falou sobre a avaliação. |
O Diretor de Graduação da universidade, professor Ricardo Marcelo de Menezes, prestou esclarecimentos sobre o resultado da avaliação. Segundo a instituição, a nota é concebida após uma prova que avalia o rendimento dos estudantes, levando em conta a nota do Enade, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente.
“Tivemos um contato já com o Centro Acadêmico, explicando essa situação, antes da divulgação final e oficial e tentamos entender por que os acadêmicos não enxergam a qualidade que nós temos. Nós já tivemos duas avaliações externas, em 2009 tivemos a comissão de reconhecimento do curso, que esteve aqui e avaliou todas as condições e deu nota 4,51 na escala de 1 a 5, depois, em 2012, em face que em 2010 nós tivemos o Enade com CPC 2, tal qual agora, veio uma nova comissão, fez uma nova avaliação das instalações, do projeto e a nota foi 4, 56. Então quando nós temos aqui conosco uma avaliação técnica, feita por profissionais da área médica, que analisa todo o conjunto das situações, tem nos avaliados bem. Mas na percepção dos alunos, em alguns momentos, isso não fica tão claro pra eles. Na sequencia teremos acesso as respostas de maneira conjunta que os alunos fizeram da avaliação de cada item e vamos saber exatamente o que eles entendem inadequado dentro do contexto oferecido pela universidade e tentar chegar a um termo para que eles entendam que nós temos qualidade, fazemos todos os esforços de estrutura possíveis e necessários para ter um curso de qualidade.” Justificou.
Quanto a avaliação dos alunos referente a estrutura oferecida, que inclui também o Hospital Universitário Santa Terezinha, o Diretor afirma que a universidade oferece o que há de melhor, mas a avaliação dos alunos não teria levado em conta a qualidade.
“Entendemos que em termos de estrutura atende plenamente o que é determinado. Temos tido um curso de qualidade, tanto que o retorno que temos dos próprios alunos é que eles tem passados em boas residências, que tem um desempenho profissional bom, então isso traduz que o curso tem qualidade. Só que em alguns momentos, como exemplo, um dia que o ar-condicionado da sala dá problema e não posso arrumar imediatamente, o aluno fica insatisfeito e entende por bem retratar em uma avaliação uma situação dessa natureza e acaba refletindo negativamente como um todo. Os alunos da medicina avaliaram na escla de 1 a 5 como 3,64 a nossa infraestrutura, os alunos de odontologia, que tem uma estrutura que não é igual, mas que também é uma estrutura de saúde complexa avaliaram em 4,85, ou seja, mais de 1 ponto superior ao alunos da medicina”.
No vídeo veja mais declarações do Diretor Ricardo Meneses
Entenda a avaliação
Nesta quinta-feira, 18, o Ministério da Educação (MEC) divulgou o resultado da avaliação que realiza periodicamente em instituições de ensino superior do país. Entre os cursos avaliados está o de Medicina, oferecido no campus de Joaçaba, que obteve nota 2 na escala de 1 a 5 do Conceito Preliminar de Curso (CPC). Para o MEC, esse desempenho é considerado insatisfatório. São considerados satisfatórios os cursos com conceito igual ou superior a 3.
Dos 154 cursos de medicina avaliados pelo MEC, 27 foram considerados “insatisfatórios” por terem recebido nota 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). A avaliação e é realizada a cada três anos. As notas divulgadas nesta quinta-feira se referem ao ano de 2013 – a última vez que as instituições haviam sido avaliadas, portanto, foi em 2010.
Dos cursos que tiveram nota ruim, cinco são de universidades federais: a Universidade Federal do Pará; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul; a Universidade Federal de Pelotas; a Universidade Federal de São João Del Rei; e a Universidade Federal de Campina Grande. Dos outros cursos avaliados, três foram classificados como “sem conceito” porque são novos e ainda não completaram o ciclo de avaliação de três anos. O restante teve nova 3 ou 4. Nenhum foi classificado com a nota máxima. Os cursos que obtêm notas 1 ou 2 no CPC podem ser alvos de medidas administrativas, como redução do número de vagas. No entanto, o MEC divulgou apenas as notas de cada curso, e não o que acontecerá com aqueles que foram mal avaliados.
O CPC 2013 também avaliou outros cursos de graduação, como enfermagem, odontologia e agronomia. Segundo o MEC, o CPC leva em consideração os resultados do Enade, a infraestrutura das universidades e a titulação do corpo docente.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc