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Briga generalizada em bairro de Joaçaba deixa mulheres feridas

Tumulto começou numa residência e terminou na rua

A Polícia Militar (PM) destacou duas viaturas na noite desta terça-feira (9), para atender por volta das 22h, uma ocorrência de ameaça e lesão corporal, na avenida Liberdade no bairro Nossa Senhora de Lourdes (Vaca Preta) em Joaçaba. Chegando no local, o sargento Trindade, o cabo Ademir e o soldado Anderson se depararam com uma briga generalizada nesta via pública envolvendo aproximadamente 6 mulheres.

Segundo informações a vítima de iniciais M.M. de 41 anos estava em sua residência na companhia de seu ex-marido de iniciais V.L.F., mais dois filhos, uma cunhada, uma irmã e quatro crianças, quando teria ouvido alguém bater na porta. Ao abrir, foi pega de surpresa pela agressora de iniciais B.L. de 23 anos que adentrou em sua casa, proferindo palavrões, fazendo ameaça e portando um facão de 44 cm de lâmina e mais uma outra faca.

Na confusão, o ex-companheiro de M.M. desferiu uma paulada na cabeça de B.L. causando-lhe um ferimento que resultou em 7 pontos. Antes da chegada da polícia, o homem fugiu do local. Por ter sido realizada a briga dentro da residência, inúmeros utensílios, eletrodomésticos e móveis foram quebrados e danificados, causando um grande prejuízo financeiro para M.M. que teve que fugir do local, pois tinha em seu colo uma criança recém-nascida.

Quando os policiais chegaram no local da ocorrência, a briga já estava acontecendo em plena via pública e na separação das envolvidas, B.L. tentou agredir os PM´s, além de fazer ameaças. Ela recebeu voz de prisão, foi algemada, colocada na viatura e conduzida junto com as demais envolvidas até o Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) em Joaçaba e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Herval d´Oeste para os atendimentos médicos, e posteriormente foram até à Delegacia de Polícia Civil da Comarca (DPCO) de Joaçaba, para os encaminhamentos.

Por volta das 2h da madrugada de quarta-feira (10), todas as mulheres envolvidas na ocorrência foram liberadas, restando as agredidas um prazo de 6 meses para que elas possam representar contra B.L.

Além da agressora B.L. e da vítima M.M., também fizeram parte da ocorrência as mulheres de iniciais L.C. de 20 anos, S.G.C. de 16 anos, e as irmãs S.A.S. de 23 anos e S.A.S. de 25 anos.

Por Julnei Bruno










Fonte: Rádio Catarinense