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Programa de Construção de Cisternas será apresentado em Concórdia nesta quinta-feira

O Governo do Estado construirá 1.864 cisternas de 500 mil litros de água nas regiões com maior incidência de estiagem em Santa Catarina. A ação executada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca é uma obra do Pacto por Santa Catarina e prevê investimentos de R$53.871.110 vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

O diretor de Cooperativismo e Agronegócios da Secretaria da Agricultura e da Pesca, Paulo Von Dokonal, estará em Concórdia nesta quinta-feira, 20, para apresentar o funcionamento do Programa de Construção de Cisternas para os gerentes regionais da Epagri dos municípios beneficiados.

O Programa atenderá avicultores e suinocultores integrados às agroindústrias de 66 municípios com estruturas que se destinam a coleta, armazenagem e utilização da água da chuva para consumo animal. Cada cisterna custa R$ 28.900, valor que poderá ser pago em cinco parcelas anuais sem  juros. Caso o agricultor opte por pagar o valor total do financiamento no primeiro ano, receberá 50% de desconto; no segundo ano terá 40% de desconto; no terceiro ano terá 30% de desconto e no quarto ano, terá 20% de desconto. Se o agricultor quiser pagar o valor total do financiamento no quinto ano, não será beneficiado com desconto.

O Governo do Estado está contratando empresa responsável pela construção das cisternas e capacitando os técnicos da Epagri que atenderão os produtores interessados em participar do Programa. A expectativa é de que no próximo ano o Programa de Construção de Cisternas esteja em pleno funcionamento.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a construção de cisternas é importante para manter a normalidade da produção animal nos períodos de estiagem, além disso, alivia os custos de transporte de água que eram de responsabilidade das prefeituras como ação emergencial. “As cisternas, conectadas à captação dos telhados das granjas, coletam água suficiente ao longo do ano para abastecer as granjas e, portanto, são uma solução definitiva para a falta de água na produção intensiva de animais”, afirma.

Para se beneficiar do Programa, os produtores deverão possuir um projeto técnico e receberão assistência técnica por meio da Epagri e de outras estruturas de assistência técnica e extensão rural públicas. As Secretarias de Desenvolvimento Regional, com o apoio dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e das prefeituras, irão selecionar os avicultores e suinocultores aptos a participarem do Programa. A reunião desta quinta-feira, 20, servirá para que os gerentes regionais da Epagri conheçam o Programa para que possam orientar os produtores.

O diretor de Cooperativismo e Agronegócios, Paulo Von Dokonal, lembra que o Programa contempla a construção da cisterna, ficando o produtor responsável pela adequação do telhado das granjas para receber a calha que captará a água da chuva e pela preparação do terreno para a obra.

Para os produtores que não se beneficiarem do projeto, a Secretaria da Agricultura oferece ainda o Programa Juro Zero Agricultura/Piscicultura que subvenciona com bônus de capital equivalente a 100% dos juros previstos em relação aos contratos de investimento. As condições de financiamento são de acordo com o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e os agricultores têm até oito anos para pagar.

O Pacto por Santa Catarina é um programa do Governo do Estado de Santa Catarina que reúne obras e aquisições para atender às principais demandas da sociedade. A soma dos recursos captados chega a R$ 9,4 bilhões - o maior pacote de investimentos da história catarinense - que serão aplicados em obras e aquisições das áreas de Educação, Saúde, Infraestrutura, Segurança Pública, Justiça e Cidadania, Defesa Civil, Agricultura e Proteção Social. O Pacto reúne recursos do Tesouro Estadual, BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco do Brasil, JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), CAF (Corporação Andina de Fomento) e de convênios federais.

Fonte: Ana Ceron - Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca