Investigados estão detidos na Central de Triagem do complexo Penitenciário Agronômica |
Desde que foram presos no dia 12 de novembro, os suspeitos só tiveram visitas dos advogados. O último procurado na operação foi preso na sexta (21), por isso ainda não tem direito de banho de sol e visitas. Segundo o Departamento de Administração Prisional (Deap), os detidos na operação têm o mesmo tratamento dos outros presos.
Conforme a Polícia Federal, investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos: a Câmara de Vereadores, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) e a Fundação Cultural Franklin Cascaes. O prejuízo estimado para os cofres públicos é de R$ 30 milhões.
Ainda de acordo com a PF, mandados de busca e apreensão, de prisão e de condução coercitiva foram cumpridos na capital catarinense, em Joaçaba, no Oeste, e nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha. No total, 15 suspeitos foram presos.
Entre os investigados pela PF está o ex-presidente da Câmara, César Faria (PSD). Ele renunciou do cargo no dia em que a operação ‘Ave de Rapina’ foi deflagrada: 12 de novembro. Em seu lugar, assumiu Jerônimo Alves Ferreira (PRB), que deve desempenhar a função até 31 de dezembro.
Fonte: G1 SC