Operação foi realizada na manhã desta quarta-feira (12)
Uma equipe da delegacia de Chapecó da Polícia Federal (PF) esteve em Joaçaba no início da manhã desta quarta-feira (12). A Operação Ave de Rapina, desencadeada em SC e no RS, tem por objetivo desarticular uma suposta organização voltada para a prática de crime na administração pública do município de Florianópolis. De acordo com a PF, investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos, relacionado ao recebimento de dinheiro de empresários por servidores públicos. Cerca de 200 agentes cumprem 38 mandados de busca e apreensão, mandados de prisão e de condução coercitiva na capital catarinense, em Joaçaba, e nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha. Pelas investigações, os órgãos que teriam o esquema de corrupção são a Câmara de Vereadores, Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) e Fundação Cultural Franklin Cascaes.
Em Joaçaba os policiais chegaram antes das sete horas da manhã numa empresa localizada na avenida XV de Novembro, num prédio que fica localizado quase em frente a galeria Pedrini. A equipe de reportagem da Rádio Catarinense acompanhou parte da operação e constatou que os policias fotografaram e também levaram alguns documentos. O trabalho durou cerca de uma hora e na saída o delegado Paulo Andrade preferiu não gravar entrevista sobre o assunto. Todos os documentos solicitados pela PF foram entregues pela empresa cujo nome não foi informado.
Esquemas de corrupção
De acordo com reportagem publicada pelo G1/SC nesta quarta-feira, os servidores receberiam o dinheiro dos empresários em troca da manutenção ou elaboração de contratos milionários. De acordo com a PF, foi comprovado que empresas especializadas em radares e lombadas eletrônicas simulavam concorrência em licitações com o apoio de servidores para garantir a elaboração de contratos com o poder público. Em troca, pagavam mensalmente propina aos integrantes da organização criminosa.
Outra conclusão das investigações, conforme a PF, foi que empresários especializados em eventos festivos e culturais fraudavam licitações, também com a participação ativa de agentes públicos de Florianópolis, através do recebimento de informações privilegiadas relativas às empresas concorrentes e orientações de como proceder para fraudar o processo, com consequente desvio e apropriação de recursos públicos.
Um terceiro resultado foi a comprovação da existência de corrupção na elaboração de leis municipais em Florianópolis visando beneficiar empresários, que pagavam altas quantas em dinheiro para ter os interesses estampados nas normas municipais.
Durante as investigações, foi comprovada a realização de depósitos e saques do dinheiro referente à propina, com a utilização da conta de terceiros. Foi feita a apreensão de um valor de aproximadamente R$ 100 mil no Rio Grande do Sul, juntamente com aditivos contratuais superfaturados, destinados ao município de Florianópolis.
Fonte: Rádio Catarinense
Uma equipe da delegacia de Chapecó da Polícia Federal (PF) esteve em Joaçaba no início da manhã desta quarta-feira (12). A Operação Ave de Rapina, desencadeada em SC e no RS, tem por objetivo desarticular uma suposta organização voltada para a prática de crime na administração pública do município de Florianópolis. De acordo com a PF, investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos, relacionado ao recebimento de dinheiro de empresários por servidores públicos. Cerca de 200 agentes cumprem 38 mandados de busca e apreensão, mandados de prisão e de condução coercitiva na capital catarinense, em Joaçaba, e nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha. Pelas investigações, os órgãos que teriam o esquema de corrupção são a Câmara de Vereadores, Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) e Fundação Cultural Franklin Cascaes.
Em Joaçaba os policiais chegaram antes das sete horas da manhã numa empresa localizada na avenida XV de Novembro, num prédio que fica localizado quase em frente a galeria Pedrini. A equipe de reportagem da Rádio Catarinense acompanhou parte da operação e constatou que os policias fotografaram e também levaram alguns documentos. O trabalho durou cerca de uma hora e na saída o delegado Paulo Andrade preferiu não gravar entrevista sobre o assunto. Todos os documentos solicitados pela PF foram entregues pela empresa cujo nome não foi informado.
Esquemas de corrupção
De acordo com reportagem publicada pelo G1/SC nesta quarta-feira, os servidores receberiam o dinheiro dos empresários em troca da manutenção ou elaboração de contratos milionários. De acordo com a PF, foi comprovado que empresas especializadas em radares e lombadas eletrônicas simulavam concorrência em licitações com o apoio de servidores para garantir a elaboração de contratos com o poder público. Em troca, pagavam mensalmente propina aos integrantes da organização criminosa.
Outra conclusão das investigações, conforme a PF, foi que empresários especializados em eventos festivos e culturais fraudavam licitações, também com a participação ativa de agentes públicos de Florianópolis, através do recebimento de informações privilegiadas relativas às empresas concorrentes e orientações de como proceder para fraudar o processo, com consequente desvio e apropriação de recursos públicos.
Um terceiro resultado foi a comprovação da existência de corrupção na elaboração de leis municipais em Florianópolis visando beneficiar empresários, que pagavam altas quantas em dinheiro para ter os interesses estampados nas normas municipais.
Durante as investigações, foi comprovada a realização de depósitos e saques do dinheiro referente à propina, com a utilização da conta de terceiros. Foi feita a apreensão de um valor de aproximadamente R$ 100 mil no Rio Grande do Sul, juntamente com aditivos contratuais superfaturados, destinados ao município de Florianópolis.
Fonte: Rádio Catarinense