Joaçaba: Em nota Vale Samba revela descontentamento com nome indicado e que foi rejeitado pela Liesjho
Escola havia indicado nome para o cargo de tesoureiro
A diretoria da Vale Samba divulgou uma nota oficial a imprensa nesta quarta-feira (19) após publicação de notícia dando conta de que o nome de Adair Ceron, indicado para o cargo de tesoureiro, foi rejeitado durante Assembleia Geral realizada na noite da última segunda-feira (17).
Leia abaixo, na íntegra a nota:
Após a eleição do primeiro e do segundo tesoureiros da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d’Oeste (Liesjho), ocorrida em 17 de novembro de 2014, a diretoria da Vale Samba esclarece que:
- Conforme acordado há vários anos entre as escolas, fato que já é tradição e de conhecimento público, existe um rodízio na indicação dos cargos que compõem a diretoria da Liesjho. Neste ano, foi acordado que o atual presidente permaneceria na função representando a Unidos do Herval, a vice-presidência seria por indicação da Aliança e o nome para a tesouraria deveria ser apresentado pela Vale Samba.
- Após a indicação de Orestes Luiz Pasquali à tesouraria, que precisou se afastar da função por conta de compromissos pessoais, um segundo nome foi indicado ao cargo, respeitando o rodízio acordado entre as agremiações.
- O nome de Adair Ceron foi protocolado pela diretoria da Vale Samba e deveria assumir o cargo, caso o rodízio tivesse sido cumprido. A indicação não foi aceita e, em comunicado oficial à imprensa, a Liesjho justificou a negativa pelo fato de que “o nome que foi indicado pela Vale Samba há algumas semanas surgiu em meio ao pleito político e o mesmo era candidato a um cargo estadual, se colocando ainda após as eleições como pré-candidato a prefeito em 2016, por isto todos os membros da diretoria optaram por indicações de profissionais da área para ocupação dos cargos técnicos sem vínculos partidários ou pretensões políticas. Com esta equipe agora formada temos certeza do bom andamento que será dado aos trabalhos”, disse Sérgio Giacometti, presidente da Liesjho.
- Como o nome do tesoureiro indicado pela Vale Samba não foi aceito pelo presidente da Liga e o mesmo indicou outra pessoa, Marlene Rossoni, ele feriu o antigo acordo firmado entre as agremiações.
- A Indicação do segundo tesoureiro, que não tem poderes nenhum nessa função, também foi indicado pelo presidente da Liesjho, dando a impressão de “oferecer uma chupeta com açúcar” para a Vale Samba.
- A Vale Samba não votou favorável aos nomes e esclarece que, por conta disso, a agremiação com mais de 35 anos se sente desprestigiada, ignorada e sem representatividade nas decisões sobre o Carnaval de Joaçaba.
- Como nosso Samba para 2015 diz que "é preciso ser um leão para enfrentar os desafios", certamente faremos isso com a determinação e garra, que é peculiar da família Vale Samba.
- Mesmo com dificuldades financeiras, e sendo minoria vencida dentro da instituição gestora do Carnaval, a Vale Samba deve cumprir os compromissos na avenida em 2015. A diretoria também está trabalhando para quitar os prejuízos deixados por gestões anteriores e manter a escola mais tradicional do Carnaval de Joaçaba em funcionamento.
Fonte: Rádio Catarinense
A diretoria da Vale Samba divulgou uma nota oficial a imprensa nesta quarta-feira (19) após publicação de notícia dando conta de que o nome de Adair Ceron, indicado para o cargo de tesoureiro, foi rejeitado durante Assembleia Geral realizada na noite da última segunda-feira (17).
Leia abaixo, na íntegra a nota:
Após a eleição do primeiro e do segundo tesoureiros da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d’Oeste (Liesjho), ocorrida em 17 de novembro de 2014, a diretoria da Vale Samba esclarece que:
- Conforme acordado há vários anos entre as escolas, fato que já é tradição e de conhecimento público, existe um rodízio na indicação dos cargos que compõem a diretoria da Liesjho. Neste ano, foi acordado que o atual presidente permaneceria na função representando a Unidos do Herval, a vice-presidência seria por indicação da Aliança e o nome para a tesouraria deveria ser apresentado pela Vale Samba.
- Após a indicação de Orestes Luiz Pasquali à tesouraria, que precisou se afastar da função por conta de compromissos pessoais, um segundo nome foi indicado ao cargo, respeitando o rodízio acordado entre as agremiações.
- O nome de Adair Ceron foi protocolado pela diretoria da Vale Samba e deveria assumir o cargo, caso o rodízio tivesse sido cumprido. A indicação não foi aceita e, em comunicado oficial à imprensa, a Liesjho justificou a negativa pelo fato de que “o nome que foi indicado pela Vale Samba há algumas semanas surgiu em meio ao pleito político e o mesmo era candidato a um cargo estadual, se colocando ainda após as eleições como pré-candidato a prefeito em 2016, por isto todos os membros da diretoria optaram por indicações de profissionais da área para ocupação dos cargos técnicos sem vínculos partidários ou pretensões políticas. Com esta equipe agora formada temos certeza do bom andamento que será dado aos trabalhos”, disse Sérgio Giacometti, presidente da Liesjho.
- Como o nome do tesoureiro indicado pela Vale Samba não foi aceito pelo presidente da Liga e o mesmo indicou outra pessoa, Marlene Rossoni, ele feriu o antigo acordo firmado entre as agremiações.
- A Indicação do segundo tesoureiro, que não tem poderes nenhum nessa função, também foi indicado pelo presidente da Liesjho, dando a impressão de “oferecer uma chupeta com açúcar” para a Vale Samba.
- A Vale Samba não votou favorável aos nomes e esclarece que, por conta disso, a agremiação com mais de 35 anos se sente desprestigiada, ignorada e sem representatividade nas decisões sobre o Carnaval de Joaçaba.
- Como nosso Samba para 2015 diz que "é preciso ser um leão para enfrentar os desafios", certamente faremos isso com a determinação e garra, que é peculiar da família Vale Samba.
- Mesmo com dificuldades financeiras, e sendo minoria vencida dentro da instituição gestora do Carnaval, a Vale Samba deve cumprir os compromissos na avenida em 2015. A diretoria também está trabalhando para quitar os prejuízos deixados por gestões anteriores e manter a escola mais tradicional do Carnaval de Joaçaba em funcionamento.
Fonte: Rádio Catarinense