No encontro que aconteceu no Clube da Comunidade de Sede Belém, moradores relataram que ficam de 15 dias há dois meses sem resposta das solicitações feitas pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). E ainda que cabos estão sendo roubados por elementos que vendem o cobre contido na fiação. Juciara enfatizou que técnicos da Oi, usam uniformes e carros caracterizados ou a serviço da empresa e que qualquer atitude suspeita deve ser avisada a Polícia Militar, pelo número 190.
Segundo a representante da operadora Oi S.A os problemas foram relacionados e serão resolvidos um a um. “Os problemas levantados serão solucionados, como é o caso da manutenção de rede e o funcionamento dos telefones. Neste ano encontramos dificuldades com a greve realizada pela prestadora de serviço e ainda as condições climáticas. Outro entrave é a falta de mão de obra, temos vagas para técnicos e não temos pessoal capacitado para ocupar estes postos de emprego, que faltam na região”, justificou.
Alguns moradores reclamaram que estão há 90 dias sem conseguir usar o telefone. “Em 30 anos que possuímos as linhas telefônicas, nunca tivemos esses problemas. O valor é cobrado mensalmente, mas não conseguimos utilizar os serviços”, disse o morador e empresário de Sede Belém, Jacir Brandalise, que está há 40 dias sem conseguir usar os serviços. “Estamos indignados e todos contabilizam prejuízos. Quem atualmente fica sem telefone e internet? É tamanha insatisfação que contratei internet via rádio para minha empresa”, argumentou o empresário.
Já quanto o serviço de telefonia móvel, a representante da Oi S.A explicou que em leilão realizado pela Anatel, para a concessão do serviço 4G na área 49 a vencedora foi a TIM e portanto o serviço deve ser prestado por ela.
Para Kátia Giacomelli Hack, responsável pelo Procon de Herval d’ Oeste a reunião foi esclarecedora e é a primeira ação desta natureza no meio oeste. “A empresa pode ouvir dos moradores a atual situação dos serviços que disponibiliza e buscará soluções de problemas que atingem os consumidores de seus serviços na localidade”, disse. “A intenção do Procon é essa, de buscar a solução. Neste caso os usuários estão pagando por um serviço que não estão usufruindo”, explica. “Pretendemos estender esta ação a outras empresas do setor e a outras áreas que prestam serviços no município”.
Cerca de 80% das reclamações que recebemos diariamente no Procon são ligados a telefonia fixa e móvel. O Procon de Herval d’ Oeste realiza cerca de 150 atendimentos ao mês e outras causas de reclamação dos consumidores são relacionados a serviços bancários e à troca de mercadorias. O órgão hervalense não tem fila de espera ou demanda reprimida.
Um novo encontro será agendado, desta vez entre o poder público municipal e diretoria empresa Oi S.A para tratar das melhorias no serviço. “Para solucionar o problema na cobertura do serviço, o município está disposto a oferecer alternativa e espaços para instalação de antenas, agora aguardamos os encaminhamentos da operadora”, conclui Kátia que acompanhará o andamento dos atendimentos.
Texto: Paula Patussi
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc