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Raimundo Colombo evita falar sobre nova equipe de governo para 2015

Sem pressa e evitando conflitos, bem ao estilo do governador reeleito Raimundo Colombo (PSD), serão realizadas as mudanças no colegiado para o novo mandato do pessedista. As conversas de bastidor já começaram, mas ainda estão longe de definições. A maior parte dos envolvidos, a começar pelo próprio governador, têm evitado o assunto.

Certo é que existem algumas linhas gerais para o novo secretariado. As principais: mexer pouco no que o governador considera que está funcionando e renovar algumas áreas que são consideradas feudos de partidos ou lideranças. Além disso, existe a preocupação de valorizar suplentes. Seriam recrutados para o governo depois deputados federais, permitindo que Edinho Bez (PMDB) e Angela Albino (PCdoB) assumam, e três estaduais, dando vez a Luiz Fernando Vampiro (PMDB), Fernando Coruja (PMDB) e Manoel Mota (PMDB).

Os nomes dos indicados para o secretariado são citados nos bastidores, mas muitas lideranças temem que a antecipação prejudique mais do que ajude. Alguns secretários são praticamente certos no segundo mandato do governo Colombo - nomes como Derly de Anunciação, Nelson Serpa, Eduardo Deschamps, Murilo Flores e Cesar Grubba.

Há, ainda, um grupo que tenta permanecer ou retomar as cadeiras que ocupava antes das eleições. Nessa turma está o deputado federal reeleito João Rodrigues, que chegou a manifestar vontade de assumir a Segurança Pública, mas está cotado para retornar à Agricultura. O atual secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni (PSD), é considerado nome certo: ou permanece ou vai para a Saúde.

Nos corredores da Assembleia Legislativa e do Centro Administrativo também se registram especulações sobre possíveis surpresas. Conselheiro do Tribunal de Contas desde 2009, o ex-deputado estadual Júlio Garcia é citado como opção - ora para a Casa Civil, ora para a Infraestrutura. Uma reaproximação de Colombo com o deputado federal reeleito Mauro Mariani (PMDB), com o ingresso do peemedebista no secretariado, também é especulada.

Outra característica que deve nortear a escolha dos nomes é a característica da aliança que venceu a eleição. O termo "geografia das urnas", criado pelo senador Luiz Henrique (PMDB) quando se reelegeu governador em 2006, foi abolido por ter se tornado pejorativo. Mesmo sem ciar o critério, o governo deve ser rateado entre os dois sócios principais: PSD e PMDB.

Dos demais partidos da aliança, devem ser lembrados os que elegeram deputados estaduais - PR, DEM, PDT e PCdoB. Está descartado o uso de cargos para ampliar a base aliada na Assembleia com siglas que apoiaram outras candidaturas a governador. A ideia é atrair esses parlamentares individualmente.

Fonte: Rádio Videira AM