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Parte dos bancários catarinenses decidiu ontem segunda-feira (6) pelo fim da greve da categoria. A paralisação nacional iniciou na última terça-feira (30) e o atendimento presencial foi suspenso na maioria das agências das regiões de Florianópolis, Blumenau, Chapecó e Criciúma.Nesta segunda-feira (6), os sindicatos da categoria de todas as regiões de Santa Catarina realizaram assembleias. Na reunião, os bancários de todas as agências privadas aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Já em relação aos bancos públicos, em algumas cidades, os funcionários rejeitaram as propostas e continuam em greve.
A proposta apresentada pela Fenaban e aprovada pelos bancários que voltaram aos trabalhados inclui reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, e de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição. Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
Inicialmente, os trabalhadores pediram reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pediu aumento nos valores de benefícios como vale refeição, auxílio creche, gratificação de caixa, além de melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, entre outras demandas.
Chapecó e região
Os bancários de agências privadas de Chapecó também aprovaram o fim da greve. Porém, os funcionários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal rejeitaram as propostas apresentadas pelos bancos e optaram por continuar em greve. Uma nova assembleia foi marcada para esta terça-feira (7). No Banrisul, a greve também permanece.
Fonte: Rádio Transamérica